De acordo com o advogado João Lira, Antônio Marcos de Araújo Costa, de 31 anos, irá a júri popular pelo assassinato de Silvane dos Santos Costa, 25, ocorrido no bairro Nova Esperança, zona oeste de Manaus, em 11 de outubro de 2022.
Lira é advogado criminalista e trabalha para a família de Silvane. Também faz parte da equipe de acusação.
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Silvane foi morta em seu apartamento, estrangulada. Antônio morava no mesmo prédio em que a vítima e, segundo as investigações, espionava Silvane. Ele foi preso em Curitiba, em 24 de outubro.
Lira informou à Onda Digital que a equipe de acusação vai apresentar requerimento para que o julgamento de Antônio seja realizado aqui no Amazonas. Ele vai ainda este mês a Curitiba para tratar do assunto junto à Justiça do Paraná.
Segundo o advogado, Antônio foi pronunciado por homicídio qualificado com três qualificadoras: por motivo fútil, pela asfixia, e pelo feminicídio em virtude do menosprezo à mulher. Ele ainda foi pronunciado pelo furto praticado, por ter levado o celular da vítima para Curitiba quando fugiu de Manaus.
A agravante qualificadora de feminicídio, prevista pelo juiz, é resultante da misoginia, que é o ódio ou aversão a mulheres, aversão a tudo que é feminino e, muitas das vezes, é precedido por violência sexual, mutilação e desfiguração da mulher. Isso se encaixa no crime, devido ao fato de que Silvane sofreu ao todo três tentativas de asfixia.