Para curtir as todas de boi-bumbá no Sambódromo, bairro Flores, zona Centro-Sul, o público entrou na brincadeira e apostou em usar adereços e acessórios indígenas, que resgatam a cultura e o folclore amazônico.
No terceiro e último dia da festa, a brincante Daisy Martins levou a filha, a pequena Giovanna Emanuelly de cinco anos que ama o ritmo de boi e é torcedora do garantido de carteirinha. Daisy comprou um cocar para ela e outro para a filha, ela diz que ama entrar na brincadeira usando peças customizadas.
“Eu e minha filha amamos o boi, já é tradição de família torcer para o garantido. E eu gosto de me produzir com peças indígenas, gosto de ficar à caráter da festa. Comprei o meu cocar e o da Giovanna”, disse.
E para atender o público, o evento contou com a feira de artesanato coordenada pela Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) que levou artesãos, onde além de fazer uma renda extra, movimentaram a economia local. Glaucemir Farias é um dos artesãos, ele trabalha com arte criativa e produz as próprias peças indígenas. Ele celebrou a festa e disse que as vendas foram um sucesso.
“Todas as peças que estão em exposição foram produzidas a mão por mim e minha família. Tive ajuda da minha esposa, filhos e sobrinho que sempre colaboram em época de festival de boi. A estrutura aqui foi muito boa, as vendas foram lucrativas”, declarou.