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TCU reconhece compra superfaturada de Viagra para Forças Armadas

TCU reconhece compra superfaturada de Viagra para Forças Armadas

Relatório precisa da aprovação do relator do caso no TCU, ministro Weder de Oliveira. Foto: Steve Allen Photo Via Twenty20

O Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu a denúncia encaminhada por parlamentares sobre compra superfaturada de Viagra para as Forças Armadas. O órgão de controle determinou um prazo de 90 dias para que o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, “adote as medidas administrativas pertinentes para apuração do débito e outras ao seu alcance, sem prejuízo de requerer ao órgão jurídico da estatal que adote as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, com vistas à obtenção do ressarcimento do débito apurado, em valores devidamente atualizados”.

A representação foi feita pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO). A decisão do TCU foi divulgada nesta sexta-feira (8). “A equipe técnica constatou o superfaturamento e pediu o ressarcimento aos cofres públicos desse dinheiro gasto indevidamente. É preciso conduzir esse caso com rigor. Nos hospitais públicos, falta até dipirona”, disse o deputado Elias Vaz.

 

 


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“Para as Forças Armadas o governo Bolsonaro libera compra superfaturada de Viagra. É dinheiro público, a sociedade merece uma satisfação”, acrescentou o parlamentar. O relatório precisa da aprovação do relator do caso no TCU, ministro Weder de Oliveira.

O parecer justifica as recomendações com base na constatação da compra, decorrente do Pregão Eletrônico 106/2020, de 15.120 comprimidos de sildenafila 25mg pelo valor unitário de R$ 3,65, enquanto o valor médio no Painel de Preços do governo federal para o período é de R$ 1,81.

 

Via Congresso em Foco