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Planos de saúde terão que cobrir tratamentos fora do rol da ANS

Planos de saúde terão que cobrir tratamentos fora do rol da ANS

Projeto foi aprovado em sessões na Câmara e no Congresso. Foto: Andréa Werner/Lagarta Vira Pupa

O governo sancionou nesta quarta-feira (21) a lei que obriga planos de saúde a cobrirem tratamentos e procedimentos fora do rol da Agência Nacional da Saúde (ANS). A medida foi publicada na edição dessa quinta (22) do “Diário Oficial da União (DOU)”.

O projeto foi aprovado em sessões na Câmara e no Congresso, e aguardava sanção presidencial. Em junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a lista de procedimentos da ANS era “taxativa” — ou seja, que os planos só precisariam cobrir o que está na lista, que atualmente é composta por 3.368 itens.

Na cobertura exemplificativa, os planos de saúde não se limitam a cobrir apenas o que está na lista da ANS, pois ela serve exatamente como exemplo de tratamento básicos. Já a cobertura taxativa entende que o que não está nesta lista preliminar da ANS não precisa ter cobertura das operadoras.

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A lista de cobertura depende, no entanto, do tipo de cobertura contratada: ambulatorial, internação, parto e odontológico, além das combinações entre esses tipos.

A lista da ANS era considerada exemplificativa pela maior parte do Judiciário. Isso significa que pacientes que tivessem negados procedimentos, exames, cirurgias e medicamentos que não constassem na lista poderiam recorrer à Justiça e obter essa cobertura. Isso porque o rol era considerado o mínimo que o plano deveria oferecer.

Os planos, assim, deveriam cobrir outros tratamentos que não estão no rol, mas que tivessem sido prescritos pelo médico, tivessem justificativa e não fossem experimentais.

Via g1