Estágio em alta e mão de obra jovem ganham espaço no mercado de trabalho, diz associação

No Brasil, o Dia do Estagiário, comemorado em 18 de agosto, celebrou não apenas os estudantes em formação, mas também a crescente importância dessa função como ponte entre a vida acadêmica e o mercado de trabalho.

Levantamento

Dados atualizados da Associação Brasileira de Estágios (ABRES) revelam que o número de estagiários no país ultrapassa 1 milhão, com crescimento médio anual de 6% nos últimos cinco anos. Isso reflete uma mudança significativa na mentalidade de alunos e empresas, pois enxergam, no estágio, uma ferramenta essencial de formação.

Atualmente, o estágio vai muito além de uma exigência curricular. Ele se consolida como uma experiência prática determinante para os desenvolvimentos técnico, emocional e profissional do estudante. Além disso, é uma oportunidade de se conectar com o mundo real das profissões, adquirir networking e visibilidade no setor em que deseja atuar.

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Projetos

A coordenadora acadêmica da Uninorte em Manaus, Ingrid Cruz, ressalta a importância de iniciativas institucionais nesse processo. “Nosso compromisso vai além da sala de aula. Ao investir em plataformas como o Peixe 30 e em parcerias com grandes empresas da região, ampliamos as chances de empregabilidade e formação de qualidade para nossos alunos. Um estágio bem estruturado não apenas fortalece a grade curricular, mas também posiciona o estudante de maneira estratégica no mercado de trabalho desde cedo”, destaca.

A ABRES ainda aponta que cerca de 60% dos estagiários são efetivados após o período de estágio. Para muitos, é o primeiro passo para construir uma carreira sólida e alinhada aos seus objetivos.

Na prática, o estágio também é um instrumento de inclusão. Por meio de convênios com empresas públicas e privadas, instituições como a Uninorte garantem acesso a oportunidades para estudantes de diferentes contextos sociais, estimulando a mobilidade e a igualdade de acesso ao mercado.