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Após quase 10 anos, julgamento de acusados pela morte de cinegrafista em manifestação é marcado

Após quase 10 anos, julgamento de acusados pela morte de cinegrafista em manifestação é marcado

Fábio Rapposo, 22, (acima) e Caio Silva de Souza, 19, em audiência, no terceiro Tribunal do Júri, no centro do Rio de Janeiro (RJ). Os dois são acusados de disparar um rojão ocasionando a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, durante um protesto na Central do Brasil. (Foto: Erbs Jr./Frame/Folhapress)

Nesta terça-feira (12/12), dois homens acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade durante uma manifestação em 2014, serão submetidos a julgamento por um júri popular, no Rio de Janeiro, quase 10 anos após o crime.

A data do julgamento foi marcado para junho. Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e crime autônomo de explosão. A defesa deles tenta adiar a sessão do júri.

Ao longo de quase três anos, o andamento do processo permaneceu praticamente estagnado, aguardando a obtenção das imagens registradas por Santiago e enfrentando a demora do Instituto de Criminalística Carlos Éboli em fornecer um parecer sobre o material da investigação.

Entenda

Em fevereiro de 2014, Santiago Andrade perdeu a vida ao ser atingido por um rojão na cabeça durante a cobertura de uma manifestação na Central do Brasil. Os protestos no Rio de Janeiro transcorreram de junho de 2013 a julho de 2014, coincidindo com o período que culminou na final da Copa do Mundo.


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Apesar da tentativa da defesa dos acusados de reverter a pronúncia do caso para o júri na segunda instância, argumentando que não se tratava de um crime doloso, tanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto o Supremo Tribunal Federal (STF) ratificaram a decisão de encaminhar o caso para julgamento popular. Originalmente agendada para julho de 2019, a sessão foi suspensa a pedido da defesa de Caio.