Rede Onda Digital
Ouça a Rádio 92,3Assista a TV 8.2
Trio amazonense suspeito na morte de policial morre em confronto no Ceará

Trio amazonense suspeito na morte de policial morre em confronto no Ceará

Três amazonenses morreram em um confronto com a Polícia Militar do Ceará na última quinta-feira (30/01), na comunidade Oitão Preto, localizada no bairro Moura Brasil, em Fortaleza. Os mortos, dois homens e uma mulher, eram investigados pelo envolvimento no assassinato do policial penal Wendesom Rodrigues, ocorrido na terça-feira (28/1).

Segundo a polícia, um dos homens foi o autor dos disparos que mataram Wendesom, enquanto o outro teve participação direta no crime. A mulher também integrava o grupo criminoso ligado ao homicídio. Os três foram mortos durante uma operação das forças de segurança cearenses.

Ainda na terça-feira, outros quatro suspeitos foram presos no Centro de Fortaleza. As investigações revelaram que integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, com origem no Ceará e no Pará, planejavam um resgate de presos de uma unidade de segurança máxima do estado.

O plano incluía a participação de cerca de 25 criminosos, armados com 15 a 20 fuzis e explosivos para atacar a prisão.


Saiba mais:


O policial penal Wendesom Rodrigues de Lima e um colega realizavam uma investigação em frente a uma pousada na Avenida Monsenhor Tabosa, onde criminosos estavam escondidos. Durante a ação, a viatura descaracterizada dos agentes foi alvo de tiros. Wendesom foi atingido, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

O outro policial, que estava no banco de trás do veículo, saiu ileso e revidou, atingindo um dos criminosos, que conseguiu fugir. A polícia segue investigando o caso e apura a participação de Wellison Gonçalves da Silva, conhecido como “Pica-Pau” ou “Matheus”; James Heyller Gola Souza, apelidado de “Lorim Dinamite”; e Will Pessoa da Silva, identificado como “Davi”. Os três estavam no veículo que atacou os agentes e são considerados peças-chave no planejamento do atentado.

A Polícia Militar do Ceará segue em operações para capturar outros envolvidos no crime e desarticular possíveis ameaças de resgates em unidades prisionais do estado.