Estudantes dos cursos de Medicina, Enfermagem e Nutrição da Universidade Federal do Tocantins (UFT) promoveram um protesto em frente ao Palácio Araguaia na tarde de terça-feira, 29, para cobrar apoio do governo estadual na construção de um hospital universitário em Palmas, pauta que é debatida, pelo menos, desde 2013, mas nunca executada. A iniciativa também espera sensibilizar a bancada pela gestão junto ao governo federal para liberação de verba que garanta o projeto. Na ocasião, o grupo foi recebido pelo secretário-chefe da Casa Civil, Deocleciano Gomes.
A mobilização foi organizada pela União Estudantil pela Construção do Hospital da UFT, que é constituída pelos Centros Acadêmicos de Medicina Eduardo Manzano (CAEM), de Enfermagem (CAEnf) e de Nutrição (CANut). Durante a manifestação em frente ao Palácio Araguaia, os estudantes debateram com o secretário-chefe da Casa Civil a possibilidade do Estado retomar o processo de doação de terreno para o projeto.
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De acordo com o projeto, o hospital universitário terá 400 leitos clínicos e 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de ambulatório, consultórios, centro cirúrgico e áreas inéditas no Tocantins, como um Centro de Referência de Transplante de Fígado, Renal e Cardíaco, além de outros serviços de alta complexidade.
As tratativas para a construção do hospital universitário, em Palmas, começaram em 2013. Um terreno na 1.203 Sul chegou a ser doado para o projeto, mas sem nenhuma execução, a área voltou ao Estado. Uma nova mobilização foi iniciada em 2020, com cobranças para que o projeto esteja previsto no Orçamento da União. A previsão é que a iniciativa custe R$ 420 milhões.