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Arte Sem Fronteiras ensina crianças a dançar frevo em Manaus

O projeto realizou quatro oficinas de dança na capital amazonense
10/12/25 às 10:38h
Arte Sem Fronteiras ensina crianças a dançar frevo em Manaus

Foto: Divulgação

O projeto Pontilhando, da Instituição Cultural e Educacional Arte Sem Fronteiras (ASF), mostrou porque a arte é uma das principais ferramentas para a inclusão social. Isso porque a ação social ensinou quase 90 alunos de instituições de acolhimento e da rede municipal de ensino em Manaus a dançar frevo, através de aulas gratuitas da dança, considerada uma das principais manifestações culturais do Brasil.

Desde outubro, o projeto realizou quatro oficinas de dança na capital amazonense, sendo três em instituições que atendem crianças em situação de vulnerabilidade socioeconômica: Abrigo O Coração do Pai e Lar Batista Janell Doyle, localizadas nas zonas Sul e Leste de Manaus, respectivamente, e a Casa Vhida (Associação de Apoio à Criança com HIV), na zona Centro-Oeste.

Além delas, os alunos da Escola Municipal Desembargador Cândido Honório Ferreira, situada no bairro Alvorada, também foram beneficiados. No total, 89 crianças na faixa etária de 7 a 13 anos receberam os ensinamentos deixados pelo amazonense Francisco do Nascimento Filho, um dos pioneiros da criação do frevo.

Foto: Divulgação

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Objetivo concluído

Para Bruno Sousa, responsável pela oficina, o projeto Pontilhando alcançou o objetivo de promover a arte através da educação e inclusão social.

“O projeto Pontilhando cumpriu com o seu objetivo. A iniciativa nasceu com o propósito de unir o legado deixado pelo mestre Francisco com a inclusão social por meio da arte, e possibilitar este primeiro contato dessas crianças com o cenário artístico-cultural reforça ainda o resultado final desse grande trabalho do Arte Sem Fronteiras”, explica o oficineiro, que também é professor do Arte Sem Fronteiras.

Para a execução do projeto, a instituição Arte Sem Fronteiras contou com uma equipe multidisciplinar composta por produtores, assistentes sociais, professores graduados em dança, assistente social, jornalista, fotógrafo, filmmaker, designer e intérprete de libras.

Troca de conhecimentos

A pedagoga da Escola Municipal Desembargador Cândido Honório Ferreira, Fernanda Souza, destacou que o projeto proporcionou um momento de muita troca de conhecimentos entre os alunos da unidade escolar.

“O projeto Pontilhando proporcionou um momento inesquecível para os nossos alunos, com muita troca de conhecimentos e técnicas do frevo. Enquanto pedagoga, a gente agradece muito pela experiência, iniciativas como essas precisam ser aplicadas nas escolas e esperamos que, num futuro próximo, possamos recebê-los novamente”, afirmou Fernanda.