Na manhã desta sexta-feira (25/4), aconteceu o lançamento do movimento “Amazonas Forte de Novo”, uma espécie de anúncio da pré-candidatura do senador Omar Aziz (PSD) para o Governo do Estado do Amazonas nas eleições 2026. Presente no local, o também senador Eduardo Braga (MDB) fez um discurso onde falou sobre seu apoio ao presidente Lula.
Em sua fala, Braga disse:
“[Sobre Lula] Alguns podem não gostar, mas vou dizer uma coisa. Se não fosse o Lula ter nos apoiado, nós não teríamos conseguido garantir na reforma tributária à Zona Franca de Manaus. Eu e o Omar sabemos muito bem. O Amazonas tem que estar em primeiro lugar”.
Veja abaixo:
"Se não fosse o Lula, não teríamos conseguido garantir a ZFM na reforma tributária", diz Eduardo Braga pic.twitter.com/9bkgy1ec4Q
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) April 25, 2025
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Omar lança grupo político
O senador Omar Aziz (PSD) lançou nesta sexta-feira (25/4), em Manaus, o movimento “Amazonas Forte de Novo”, ao lado do senador Eduardo Braga (MDB) e do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante). A iniciativa marca uma nova articulação política no estado e projeta os bastidores da corrida eleitoral para 2026.
O evento reuniu uma ampla frente de apoio político, com a presença de prefeitos, ex-prefeitos, deputados, vereadores e secretários municipais de vários municípios do Amazonas, consolidando o que os organizadores chamaram de uma demonstração de força.
Benefícios para a Zona Franca de Manaus
O Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 68/2024, a chamada reforma tributária, foi aprovado com ampla maioria na Câmara: 324 votos favoráveis e 123 contrários. Entre os principais benefícios conquistados para a Zona Franca de Manaus estão:
- Isenção da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): O novo tributo substituto do PIS e Cofins não será aplicado ao comércio interno da ZFM.
- Manutenção do crédito presumido no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): Sem a limitação de dois terços prevista inicialmente no projeto.
Essas medidas foram incluídas graças à atuação de Eduardo Braga no Senado e posteriormente validadas pela Câmara. O projeto foi sancionado pelo presidente Lula em janeiro de 2025, embora com alguns vetos.