Vice-presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na legislatura passada, o vereador Wallace Oliveira (DC) revelou que teve o sonho de ser presidente da CMM na atual gestão. O parlamentar foi o entrevistado do programa Tribuna Livre, da Rede Onda Digital, nesta quinta-feira (05/09).
“Eu trazia no meu coração esse desejo, esse sonho [de ser presidente da Câmara]. Eu sou um homem movido a sonhos porque metade daquilo que você busca realizar, você primeiro tem que sonhar. Tem que buscar essa contextualização”, disse Oliveira.
O vereador também afirmou que se preparou para exercer o cargo maior dentro da hierarquia da CMM, apesar de não integrar a Mesa Diretora sob o comando do vereador Caio André (União Brasil).
Wallace Oliveira frequentemente presidia as sessões plenárias da Casa no lugar do então presidente, no biênio passado, David Reis (Avante). Uma experiência que ele acredita que o validava para concorrer à função de dirigente do parlamento.
“Eu me preparei. Eu não estava num momento de acaso dentro do processo [eleitoral para a Mesa Diretora da CMM]. Passei quase dois anos presidindo a Casa [Legislativa], tive essa oportunidade e me inteirei do funcionamento da máquina, da magnitude que é a estrutura da Câmara Municipal de Manaus. Tudo que permeia o gerenciamento dela”, explicou.
Membro da base aliada do prefeito de Manaus na CMM, Oliveira preferiu desistir das eleições para o cargo de presidente do Poder Legislativo Municipal para apoiar na época do pleito, em dezembro de 2022, o colega Elan Alencar (DC), candidato escolhido pelo chefe do Executivo, David Almeida (Avante), e derrotado por Caio André. O parlamentar garante que não se arrependeu da decisão.
“Eu fiz a escolha de estar ao lado de um governo municipal que hoje entregou resultados importantes para a cidade […] Eu reafirmo que, sim, tomei a decisão certa”, disse Wallace Oliveira.
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Bandeira do autismo
Na entrevista ao Tribuna Livre, Wallace Oliveira informou que elaborou um projeto de lei voltado para ajudar na educação especial das crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A propositura, segundo o vereador, está em processo final de regulamentação pela Prefeitura de Manaus e ainda concorre a um prêmio nacional.
“O programa Clínica-Escola do Autista visa estabelecer a preparação e capacitação desses professores e mediadores que vão interagir com essa população [com TEA]. O processo é de inclusão, não de exclusão. Esse negócio de ter sala [de aula nas escolas] só de autista não cabe mais. Tem que haver o relacionamento, a inclusão, e ter o suporte do mediador e professor”, declarou Oliveira.