Aliado do prefeito David Almeida (Avante), o vereador Sassá da Construção Civil (PT) reforçou, nesta segunda-feira (20/05), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o desafio do chefe do Poder Executivo para a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) liberar mais de 200 policiais militares que fazem a segurança do parlamento. Almeida quer os PMs lotados na Casa atuando nas ruas da capital amazonense.
“Eu acho que a população de Manaus precisa de segurança. Com todo respeito que tenho pela Assembleia [Legislativa do Amazonas], tenho pelos deputados [estaduais], então, eu como parlamentar também podia pedir segurança. Eu não ando com seguranças. Minha segurança é Deus e o povo”, disse o vereador.
Para Sassá, os deputados estaduais deveriam ter segurança fornecida pela Aleam somente quando forem ameaçados. Ainda conforme o vereador, a Casa Legislativa precisa contratar segurança privada invés de aproveitar o efetivo da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM).
“Esses 200 policiais [militares] que estão lá [na Aleam] devia ter um efetivo e ajudar a população de Manaus […] Os policiais têm que ir para a rua para defender a população. Eu acho que o policial fez o concurso [público] para estar na rua, defender a população e ganhar seu salário digno”, afirmou Sassá.
📌Vereador Sassá reforça desafio de prefeito para Aleam devolver PMs lotados às ruas
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— Rede Onda Digital (@redeondadigital) May 21, 2024
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No domingo (19/05), o prefeito de Manaus desafiou a Aleam a “devolver os mais de 200 policiais” [militares] do parlamento para a segurança pública da cidade. A fala de David Almeida foi direcionada para o presidente da Casa Legislativa, o deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), que é pré-candidato à prefeitura e adversário político do chefe do Executivo, que busca a reeleição.
O desafio lançado pelo prefeito também é uma provocação à Aleam. Na última quarta-feira (15/05), os parlamentares aprovaram o Projeto de Lei (PL) nº 1237/2023, do deputado Felipe Souza (PRD), que exclui ex-governadores interinos, como é o caso de David Almeida, de ter direito à equipe de seguranças e apoio pessoal concedidos pelo Estado.
“Eu abro mão dos sete policiais [servidores do Governo do Amazonas], caso a Assembleia faça um concurso público e possa colocar a polícia legislativa. Porque os policiais que estão lá dentro da Assembleia precisam contribuir para a segurança. Porque hoje o grande problema da cidade de Manaus é a segurança pública”, disse Almeida, no domingo.