No segundo turno das eleições presidenciais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu um impulso em doações de campanha: Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na primeira etapa da disputa pela Presidência da República, o candidato do PL recebeu R$ 25 milhões em doações de pessoas físicas. Pouco mais de duas semanas depois do primeiro turno, o valor aumentou para R$ 65 milhões.
No mesmo período, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu R$ 1,3 milhão em doações de pessoas físicas. Foram R$ 978 mil antes do primeiro turno e R$ 405 mil desde então.
Leia mais:
Pesquisa Perspectiva: Lula lidera com 10 pontos sobre Bolsonaro no AM
TSE abre investigação e dá prazo para Carlos Bolsonaro se manifestar sobre fake news
Desde o início de suas campanhas, Bolsonaro e Lula têm apresentado características diferentes: o atual mandatário usa mais verba de doações de pessoas físicas, enquanto o petista recebeu grande montante do partido. Apesar do crescimento de Bolsonaro, Lula ainda tem mais verba para gastar na campanha: o petista tem R$ 126 milhões, ante R$ 85 milhões de Bolsonaro.
Dentre os maiores doadores da campanha bolsonarista, estão o advogado evangélico Fabiano Zettel (R$ 3 milhões); o ex-secretário de Bolsonaro e dono da Localiza, Salim Mattar (R$ 1,8 milhão); o agropecuarista e cunhado do ex-ministro Blairo Maggi, Hugo de Carvalho Ribeiro (R$ 1,2 milhão); os empresários Pedro Grendene (R$ 1 milhão) e Alexandre Grendene (R$ 1 milhão), da empresa de calçados Grendene; e os empresários do agronegócio Cornélio Sanders (R$ 1 milhão) e Oscar Cervi (R$ 1 milhão).
Já dentre os maiores doadores da campanha lulista, estão o empresário Altair de Jesus Vilar Guimarães, que já foi vereador de Ipatinga (MG) pelo PT (R$ 600 mil), e Hélio Martins Tristão (R$ 114 mil).