O futuro ministro da Justiça Flávio Dino afirmou nas redes sociais na noite de domingo, 25, que os procedimentos de segurança da posse do presidente eleito Lula no próximo dia 1º serão reavaliados e intensificados, após a prisão do empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa no final de semana. O empresário tentou explodir um caminhão de combustível e foi detido com um verdadeiro arsenal, que pretendia distribuir a apoiadores do presidente Jair Bolsonaro acampados em Brasília.
No post, Dino, ex-governador do Maranhão, escreveu:
“A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”.
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O futuro ministro acompanha de perto as investigações da Polícia Federal do Distrito Federal a respeito do episódio. George confessou o crime, que teve como motivação “causar tumulto” e radicalizar apoiadores de Bolsonaro. A PF acredita que ele não agiu sozinho.
Dino também disse que pretende propor ao Procurador-Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público para que formem grupos especiais para “combate ao terrorismo” e ao “armamentismo irresponsável”.
O atual ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que acionou a Polícia Federal para acompanhar as investigações e atuar “no âmbito de suas atribuições”. Ele foi, até o momento, o único nome ligado ao bolsonarismo a se pronunciar publicamente sobre o ocorrido.