Em entrevista ao programa Fiscaliza Geral da rede Onda Digital, o deputado federal Bosco Saraiva (Solidariedade-AM) abordou, nesta sexta-feira (15) a articulação do partido para definir pré-candidatos para as eleições de outubro. Saraiva, pré-candidato a deputado estadual, também comentou o trabalho em defesa da Zona Franca de Manaus em Brasília e a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Auxílios, popularmente conhecida como PEC Kamikaze.
Cobiçado por figuras política amazonense, o Solidariedade vai apresentar seus pré-candidatos em convenção partidária marcada para o dia 30 de julho. Alguns nomes já foram escolhidos: o deputado estadual Ricardo Nicolau para o governo do Amazonas e o vereador Iran Alencar para deputado federal.
“Ele (Nicolau) é bastante conhecido, não é novo nem velho, tem experiência parlamentar, na Executiva privada e pública”, defendeu Saraiva. “Fizemos várias pesquisas qualitativas e quantitativas, e o que se apresentou a nós foi uma perspectiva muita grande de crescimento do Ricardo. Nos próximos dias, isso deve deslanchar na rua”.
Leia mais:
Bosco Saraiva e Lissandro Breval comentam ações em defesa da ZFM em Brasília
“Todos devemos defender a sobrevivência da Zona Franca ” diz Bosco Saraiva
Sobre a decisão de “descer um nível” e tentar uma vaga no parlamento estadual, Saraiva explicou que não considera a carreira política como um “escadinha”. “Estou fechando um ciclo e voltando pra casa”, disse. “Se o povo permitir, vou emprestar um pouca da minha experiência para ajudar a resolver os problemas de segurança, saúde e educação do nosso estado”
“No momento mais difícil da Zona Franca de Manaus, eu estava lá com meu partido”, explicou o deputado, referindo-se à liminar apresentada pelo Solidariedade e acolhida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a suspensão dos decretos do governo federal contra medidas que prejudicam PIM.
Apesar do voto a favor da “PEC Kamikaze”, o deputado definiu a proposta como “uma esperteza casuística”, mas ressaltou que é necessária para atender a população carente num contexto de crise econômica. A medida estabelece estado de emergência no país para que o governo federal conceda benefícios em ano eleitoral.
“Milhões e milhões de brasileiros estão passando fome, e nenhum congressista poderia ficar de fora”. Por outro lado, Saraiva afirmou que acredita na fiscalização dos órgãos de controle para punir eventuais irregularidades cometidas em nome da proposta.