Durante sua participação no programa Onda Popular, transmitido nesta quinta-feira (17/04) pela Rede Onda Digital e apresentado por Brena Dianná, o vereador Rodrigo Guedes (PP) se manifestou publicamente contra o pedido de cassação dos mandatos dos vereadores Coronel Rosses e Sargento Salazar, ambos filiados ao Partido Liberal (PL), protocolado pelo Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes de Manaus.
“É bizarro esse pedido de cassação. As imagens mostram uma situação mais tensa, teve um contato físico e tudo mais, mas longe de ser uma agressão. Forçação de barra […] Acho que não tem chances de prosperar, mas precisamos ficar atentos. A base [do prefeito] só fica esperando o teu primeiro suposto vacilo, uma coisa que deixa margem para interpretação”, afirmou Guedes, que vem adotando um posicionamento crítico à atual gestão municipal.

Veja a declaração de Rodrigo Guedes:
“É bizarro, não tem chances de prosperar”, dispara Rodrigo Guedes sobre pedido de cassação contra Rosses e Salazar pic.twitter.com/kmlEVYT1Bm
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) April 17, 2025
O pedido de cassação
O pedido de cassação foi formalizado na quarta-feira (16/04) e direcionado à Câmara Municipal de Manaus (CMM). No documento, assinado por Davi Lima Silva, presidente do Sindicato dos Feirantes, os vereadores são acusados de quebra de decoro parlamentar, supostamente por condutas inadequadas durante uma ação realizada no dia 25 de março, na Feira Municipal da Banana.
Segundo a denúncia, os parlamentares teriam agido de forma “truculenta” ao comparecerem ao local acompanhados de assessores e outras pessoas. A visita ocorreu após a feirante Veriana Maia Negreiros relatar perseguição ideológica e reivindicar o direito de continuar exercendo sua atividade no Box 14 da feira.
O Sindicato argumenta que houve agressão física e verbal no episódio, o que justificaria a cassação dos mandatos. Entretanto, as imagens do ocorrido, segundo Guedes, não confirmam tais acusações e, segundo ele, não caracterizam um comportamento que viole o decoro parlamentar de forma grave.
O caso agora aguarda análise da Mesa Diretora da CMM, que poderá decidir pela admissibilidade ou não do processo de cassação.