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Roberto Cidade quer escola de aquaviários para formar trabalhadores da navegação no Amazonas

Roberto Cidade quer escola de aquaviários para formar trabalhadores da navegação no Amazonas

Cursos seguirão as diretrizes curriculares e requisitos técnicos estabelecidos pela Marinha do Brasil

De autoria do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa (Aleam), o Projeto de Lei (PL) n.º 709/2025 foi ingressado na Casa Legislativa propondo a criação da “Escola de Aquaviários do Estado do Amazonas” (EAA). O texto segue em tramitação na Aleam.

Conforme o autor da proposta, o intuito é formar, capacitar e certificar profissionais da navegação fluvial e marítima para fortalecer o principal meio de transporte do interior do Amazonas

“Nossos rios são as nossas estradas e precisamos investir na qualificação das pessoas que vivem nas diversas regiões do nosso Estado. Criando mais oportunidades, conseguiremos reduzir a migração para a capital e, consequentemente, fomentar a economia no interior”, frisou o deputado-presidente.

De acordo com o texto, a Escola de Aquaviários terá como finalidade preparar mão de obra especializada para atuar na navegação, manutenção e operação de embarcações, além de oferecer treinamento em segurança e sobrevivência aquática.

A instituição funcionará em regime de parceria técnico-operacional entre o Poder Executivo Estadual e a Marinha do Brasil, por meio da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, obedecendo às competências e normativas vigentes.

Os cursos de formação serão ofertados para marinheiro de convés e marinheiro de máquinas; capacitação para piloto fluvial, conforme regulamentação da Marinha do Brasil; treinamentos em manutenção básica de motores e embarcações; além de cursos de sobrevivência e procedimentos de emergência em casos de sinistro.

O projeto também prevê incentivo à profissionalização de trabalhadores ribeirinhos, ampliando as oportunidades de emprego formal; e apoio à preservação da cultura e do conhecimento tradicional de navegação, aliados à tecnologia e à segurança modernas.


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A jurisdição da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental cobre cerca de 20 mil quilômetros de vias navegáveis, malha que conecta sedes municipais, comunidades ribeirinhas e polos de serviços, representando uma rede vital para a integração e o desenvolvimento do Amazonas.