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Ramagem admite que pode ter havido “desvirtuamento” da Abin

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Pivô da investigação em torno da “Abin Paralela” que pode ter espionado autoridades e políticos durante a gestão Jair Bolsonaro, o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem, admitiu em entrevista ao site Metrópoles que pode ter ocorrido um desvirtuamento da agência durante seu mandato.

Na entrevista, Ramagem negou ter feito pedidos de pesquisas ilegais usando o software espião First Mile ou repassado informações confidenciais para benefício da família Bolsonaro, da qual é íntimo. No entanto, lançou suspeita sobre a atuação de Paulo Fortunato, que ocupava o posto de diretor de Operações, ou seja, seu subordinado na Abin.

Na casa de Fortunato, a Polícia Federal encontrou quase US$ 170 mil. O dinheiro, segundo a defesa dele, seria proveniente de uma poupança da família.


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Ramagem disse:

Foi na casa desse servidor que foi encontrado 170.000 dólares, quase 1 milhão de reais. Então, eu que fiz toda apuração e que gerou a exoneração dele e que se demonstra que pode ter atividades ilícitas lá dentro. Por que eu agora estou sendo investigado? Esse é o absurdo da perseguição. Esse é o absurdo de que se vê da pesca probatório. Por quê?

E é isso que eu estava apurando. Então eu acredito que a utilização, em sua grande maioria, quase totalidade, pode ter sido para trabalho de inteligência. Correto. Tem oficiais de inteligência de bom trabalho. Acredito que uma minoria possa ter desvirtuado. A Agência Brasileira de Inteligência tem as atribuições de combater espionagem industrial, proteção do conhecimento sensível, proteção de estruturas estratégicas, como Itaipu”.

Na mesma entrevista, Ramagem disse não se lembrar porque imprimiu seis páginas contendo informações sobre investigações eleitorais sigilosas contra rivais políticos do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente da República. Ele afirmou:

“Eu não sei que pastas são essas. Eu tinha uma impressora minha. Eles foram na minha impressora. Parece que tem 200 gigas de material impresso. Eu imprimi tudo o que eu recebo de informação. Essas informações culminaram em algum relatório de inteligência? Não sei”.

Na semana passada, operação da PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa dos Bolsonaro em Angra dos Reis, onde Jair e os filhos estavam. O celular e um computador de Carlos Bolsonaro chegaram a ser apreendidos.

Com informações de Metrópoles.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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