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Projeto de criação do estado do Tapajós deve voltar à tona no Senado

Na década de 1990, o projeto de divisão do estado do Pará, com a criação da unidade federativa independente do Tapajós, começou a ser debatido entre a classe política. Em plebiscito realizado em 2011, no entanto, a maioria da população votou contra a iniciativa, e a proposta acabou esquecida.

O assunto voltou à tona recentemente, com a apresentação de novo projeto com um mapa da divisão do Tapajós com 43% do território paraense – o modelo anterior previa a inclusão de 58% do estado -, e a retirada de quatro municípios, como Altamira, considerado o maior do mundo.

Acerto

O projeto está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. De acordo com Jean Carlos Leitão, presidente do Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (Icpet), um acerto entre o presidente da CJJ, Davi Alcolumbre (Democratas), e o relator da matéria, o amazonense Plínio Valério (PSDB), deve garantir que o projeto avance nas pautas do Legislativo neste ano.

Leia mais:

ALE-AM vai pedir apoio a senadores para a criação do estado de Tapajós

 

Jean argumenta que a medida, se aprovada, deve beneficiar milhares de famílias que não têm condições de se locomover e precisam percorrer até quatro mil quilômetros para chegar à capital Belém.

“Temos uma região muito específica em comparação ao resto do Brasil. A distância entre a região do baixo Amazonas, oeste e sudoeste do Pará e a capital é absurda. Não temos estradas, e as que existem estão em péssimas condições de tráfego. Quase 1,5 milhão de habitantes têm dificuldades de se deslocar até o principal centro urbano do Pará para resolver problemas”, explica Jean Carlos.

O atual modelo divisão prevê que o estado de Tapajós tenha 2 milhões de habitantes e 11% do Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, que hoje é de quase R$ 6,5 bilhões, além de 8 deputados federais e 24 deputados estaduais e Santarém como capital.

A proposta, no entanto, enfrenta resistência do governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB). “Nesses dois anos e quinze meses, visitei todos os municípios para mostrar que não precisa dividir, é possível governar para todos. Lamentavelmente, esse assunto volta à pauta. Já pedi ao senador Jader (Barbalho, pai do governador), membro da CCJ, que peça vistas a esse projeto inadequado e extemporâneo”, afirmou.

 

Daniel Amorim, da redação, com informações de Cleven Pena

 

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Na década de 1990, o projeto de divisão do estado do Pará, com a criação da unidade federativa independente do Tapajós, começou a ser debatido entre a classe política. Em plebiscito realizado em 2011, no entanto, a maioria da população votou contra a iniciativa, e a proposta acabou esquecida.

O assunto voltou à tona recentemente, com a apresentação de novo projeto com um mapa da divisão do Tapajós com 43% do território paraense – o modelo anterior previa a inclusão de 58% do estado -, e a retirada de quatro municípios, como Altamira, considerado o maior do mundo.

Acerto

O projeto está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. De acordo com Jean Carlos Leitão, presidente do Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (Icpet), um acerto entre o presidente da CJJ, Davi Alcolumbre (Democratas), e o relator da matéria, o amazonense Plínio Valério (PSDB), deve garantir que o projeto avance nas pautas do Legislativo neste ano.

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Jean argumenta que a medida, se aprovada, deve beneficiar milhares de famílias que não têm condições de se locomover e precisam percorrer até quatro mil quilômetros para chegar à capital Belém.

“Temos uma região muito específica em comparação ao resto do Brasil. A distância entre a região do baixo Amazonas, oeste e sudoeste do Pará e a capital é absurda. Não temos estradas, e as que existem estão em péssimas condições de tráfego. Quase 1,5 milhão de habitantes têm dificuldades de se deslocar até o principal centro urbano do Pará para resolver problemas”, explica Jean Carlos.

O atual modelo divisão prevê que o estado de Tapajós tenha 2 milhões de habitantes e 11% do Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, que hoje é de quase R$ 6,5 bilhões, além de 8 deputados federais e 24 deputados estaduais e Santarém como capital.

A proposta, no entanto, enfrenta resistência do governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB). “Nesses dois anos e quinze meses, visitei todos os municípios para mostrar que não precisa dividir, é possível governar para todos. Lamentavelmente, esse assunto volta à pauta. Já pedi ao senador Jader (Barbalho, pai do governador), membro da CCJ, que peça vistas a esse projeto inadequado e extemporâneo”, afirmou.

 

Daniel Amorim, da redação, com informações de Cleven Pena

 

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Equipe de jornalismo do portal Rede Onda Digital.

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