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PL que corrige salário dos servidores da Semef e PGM “prega peça” em vereadores de oposição e Sassá diz “vocês não leem a pauta”

O pedido de urgência do Projeto de Lei (PL) que fixa os índices de reajustes dos servidores públicos da Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef) e da Procuradoria-Geral do Município (PGM) “pregou uma peça” nos vereadores de oposição da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta última segunda-feira (04/03).

Ao iniciar a reunião ordinária, o presidente da Casa, vereador Caio André (Podemos), colocou em deliberação os PLs 005/2024 e o 006/2024. Ambos pediam o reajuste dos servidores de 5,93% acumulado de janeiro a dezembro do ano de 2022.

Sem perceber que se tratava da correção de salário e não reajuste (aumento), os vereadores Marcelo Serafim (PSB), William Alemão (Cidadania), Rodrigo Guedes (Podemos) e Capitão Carpê Andrade (Republicanos) se anteciparam e, com o projeto ainda na deliberação, passaram a criticar a prefeitura por não “aumentar o salário e valorizar os servidores das pastas da educação, saúde, segurança”.

O primeiro a criticar o projeto foi o vereador Marcelo Serafim: “Cadê o reajuste da educação? Cadê o reajuste da saúde? Cadê o reajuste das áreas não específicas”, criticou Serafim, lembrando do que foi prometido aos parlamentares.

“O que foi acertado era que todas as datas-bases seriam feitas de formas iguais e no mesmo momento, por volta do mês de junho. O que mudou? Agora chega o reajuste da Semef, chega da PGM e obviamente que não vai chegar das demais, que as das demais só vão ser dadas em junho. Não me sinto à vontade para votar o reajuste da Semef, da PGM e não votar o reajuste do professor e do médico”, exclamou Serafim.

Outro vereador oposicionista, William Alemão (Cidadania), também foi duro:

“A inflação é para todos. Não é possível que a correção seja só para a Semef e PGM, e o acordo de tudo unificado para o mês de junho como está? E os outros projetos passaram batido?”, indagou.

Rodrigo Guedes (Podemos) foi outro parlamentar que não perdeu tempo: “Parafraseando o Marcello Serafim: para a Semef tudo e para os demais servidores nada”.

Representante da ala da segurança, o Capitão Carpê (Republicanos) teceu críticas à urgência do projeto. “Entendo que merecem qualquer tipo de melhoria, mas e os outros servidores? E a guarda municipal?. Se faz necessário investir na valorização do homem”, disse Carpê, se referindo a aquisição de novas viaturas da Guarda.

Atento, o vereador da base Sassá da Construção Civil (PT) elevou o tom de voz e chamou a atenção dos vereadores de oposição “por não se aterem a ler todo o projeto”.

“Eu quero dizer para os nossos colegas que eles têm que se ater ao discurso para não jogar a população contra a gente. Leiam o projeto para não jogar a população contra a gente. Já estão dizendo (nas redes sociais) que votaram primeiro a Semef e os outros (servidores) deixaram para trás. Estamos votando os salários atrasados. Quando falarem o discurso de vocês aprendam a dar discurso e leiam a pauta antes, ou vocês não leem a pauta? Isso é feio para vocês. Não é feio pedir desculpa aqui não”, declarou.

O vereador Joelson Silva (sem partido) leu o artigo primeiro do PL e explicou sobre o aumento refratário. “Tem o cabeçalho e o artigo primeiro. Pelo que li aqui, o que realmente está se remetendo é ao acumulado de janeiro a dezembro de 2022”. Pelo que estou entendendo aqui, realmente é um aumento refratário”, comentou.

A matéria foi aprovada apenas com votos contrários dos vereadores Marcelo Serafim, William Alemão e Capitão Carpê.

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Ao iniciar a reunião ordinária, o presidente da Casa, vereador Caio André (Podemos), colocou em deliberação os PLs 005/2024 e o 006/2024. Ambos pediam o reajuste dos servidores de 5,93% acumulado de janeiro a dezembro do ano de 2022.

Sem perceber que se tratava da correção de salário e não reajuste (aumento), os vereadores Marcelo Serafim (PSB), William Alemão (Cidadania), Rodrigo Guedes (Podemos) e Capitão Carpê Andrade (Republicanos) se anteciparam e, com o projeto ainda na deliberação, passaram a criticar a prefeitura por não “aumentar o salário e valorizar os servidores das pastas da educação, saúde, segurança”.

O primeiro a criticar o projeto foi o vereador Marcelo Serafim: “Cadê o reajuste da educação? Cadê o reajuste da saúde? Cadê o reajuste das áreas não específicas”, criticou Serafim, lembrando do que foi prometido aos parlamentares.

“O que foi acertado era que todas as datas-bases seriam feitas de formas iguais e no mesmo momento, por volta do mês de junho. O que mudou? Agora chega o reajuste da Semef, chega da PGM e obviamente que não vai chegar das demais, que as das demais só vão ser dadas em junho. Não me sinto à vontade para votar o reajuste da Semef, da PGM e não votar o reajuste do professor e do médico”, exclamou Serafim.

Outro vereador oposicionista, William Alemão (Cidadania), também foi duro:

“A inflação é para todos. Não é possível que a correção seja só para a Semef e PGM, e o acordo de tudo unificado para o mês de junho como está? E os outros projetos passaram batido?”, indagou.

Rodrigo Guedes (Podemos) foi outro parlamentar que não perdeu tempo: “Parafraseando o Marcello Serafim: para a Semef tudo e para os demais servidores nada”.

Representante da ala da segurança, o Capitão Carpê (Republicanos) teceu críticas à urgência do projeto. “Entendo que merecem qualquer tipo de melhoria, mas e os outros servidores? E a guarda municipal?. Se faz necessário investir na valorização do homem”, disse Carpê, se referindo a aquisição de novas viaturas da Guarda.

Atento, o vereador da base Sassá da Construção Civil (PT) elevou o tom de voz e chamou a atenção dos vereadores de oposição “por não se aterem a ler todo o projeto”.

“Eu quero dizer para os nossos colegas que eles têm que se ater ao discurso para não jogar a população contra a gente. Leiam o projeto para não jogar a população contra a gente. Já estão dizendo (nas redes sociais) que votaram primeiro a Semef e os outros (servidores) deixaram para trás. Estamos votando os salários atrasados. Quando falarem o discurso de vocês aprendam a dar discurso e leiam a pauta antes, ou vocês não leem a pauta? Isso é feio para vocês. Não é feio pedir desculpa aqui não”, declarou.

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A matéria foi aprovada apenas com votos contrários dos vereadores Marcelo Serafim, William Alemão e Capitão Carpê.

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