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“Parecia Gaza”: Omar Aziz questiona ação da PF que destruiu balsas no Amazonas

Durante a sessão, o parlamentar questionou sobre a autorização da operação que, segundo ele, não teve prisões
“Parecia Gaza”: Omar Aziz questiona ação da PF que destruiu balsas no Amazonas

Foto: Ariel Costa

O senador Omar Aziz (PSD), falou pela primeira vez, em sessão no Senado Federal, sobre a Operação da Polícia Federal (PF), que destruiu mais de 70 balsas nos municípios de Manicoré e Humaitá, no interior do Amazonas, na segunda-feira (15/9). Segundo o parlamentar, a ação afetou inocentes.

“Vão lá, tocam fogo, dizem que é o narcotráfico e não prenderam ninguém. Só destruíram, poluíram, prejudicaram, e tem pessoas que moram nessa embarcações”, iniciou ele, e completou: “Vocês prejudicaram pessoas pobres, vocês prejudicaram pessoas humildes”.

“Parecia Gaza as explosões, helicóptero sobrevoando, explodindo…pirotecnia”, continuou, destacando as imagens registradas por moradores da região.

Durante a sessão, o parlamentar questionou sobre a autorização da operação que, segundo ele, não teve prisões.

“Nós precisamos saber quem foi o juiz que autorizou e quais são as provas concretas se tem narcotraficante. E porque que a Polícia Federal e o juiz não mandaram prender o narcotráfico?”, questionou.

Nas redes sociais, Aziz publicou um vídeo com seu posicionamento. Veja:


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Nos comentários da publicação, com maioria de parabenização ao posicionamento do senador, há internautas com pensamentos diferentes ao do parlamentar.

“Lhe apoio faz tempo, mas como Amazonense prefiro que destruam as balsas, de que nossa fauna e flora com exploração desenfreada do nosso minério de forma ilegal”, escreveu uma internauta.

Sobre a operação da PF

Policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes da Força Nacional de Segurança Pública realizaram na manhã de segunda-feira (15/9), uma ordem judicial expedida pela Justiça Federal do Amazonas para a destruição de dragas utilizadas no garimpo ilegal no Rio Madeira.

Ao todo, segundo a PF, 71 dragas foram destruídas nos municípios de Manicoré e Humaitá/AM.