Omar Aziz comenta possibilidade de aliança com Lula nas eleições de 2026: “Não existe um papel do presidente”

(Foto: reprodução)
O senador e pré-candidato ao Governo do Amazonas, Omar Aziz (PSD), concedeu entrevista ao programa “Meio Dia com Jefferson Coronel”, que foi ao ar nesta terça-feira (9/12) na Rede Onda Digital, onde falou sobre as eleições de 2026 e o papel do Senado na fiscalização de Ministros do Supremo.
Omar Aziz afirmou que não se sente favorito para vencer as eleições de 2026. Atualmente em pré-campanha, Omar surge como um dos possíveis candidatos para suceder o atual governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), que atualmente cumpre seu segundo mandato no cargo.
“Eleição é um processo político de convergência. Ninguém ganha eleição isolado, sozinho. Qualquer candidatura você tem que respeitar. Eu sempre respeitei adversário. Eu não ataco adversários, não ofendo as pessoas, não é da minha prática”, defende o pré-candidato, reafirmando ter honra com sua palavra.
“Eu sempre respeitei adversário. Eu não ataco adversários, não ofendo as pessoas, não é da minha prática”, defende Omar Aziz, reafirmando ter honra com sua palavra. pic.twitter.com/mXlpz7nlnk
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) December 10, 2025
Aziz também falou sobre o papel do Senado na fiscalização de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e se posicionou contra o parecer de Gilmar Mendes, que diz que somente a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode apresentar denúncias contra um ministro do Supremo.
“Cada macaco no seu galho. O Supremo, não é por que está escrito ‘Supremo’ que ele tem a supremacia de tudo. Os ministros podem cometer equívocos e erros as vezes prejudiciais a população. Se somos nós que sabatinamos um ministro do Supremo, votamos, somos nós que temos que fiscalizá-los. A PGR não tem nada a ver com isso, nós nem pedimos opinião da PGR para sabatinar um ministro”, declarou o senador.
“Os ministros podem cometer equívocos e erros as vezes prejudiciais a população. Se somos nós que sabatinamos um ministro do Supremo, votamos, somos nós que temos que fiscalizá-los”, critica Omar sobre decisão do ministro Gilmar Mendes. pic.twitter.com/5vFDJcBv6F
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Perguntado sobre o papel do presidente Lula em um possível apoio a sua campanha ao Governo do Amazonas, Omar afirmou que, apesar de apoiar a gestão de Lula e manter uma boa relação com o presidente, sente-se independente e, por ora, não cogita uma aliança política declarada.
“Não existe um papel do presidente Lula. Nós temos apoiado o governo do presidente Lula, eu tenho votado a favor de muitas coisas e derrubado outras. Meu comportamento é de muita independência, em relação a ele e a qualquer outro. Se é importante eu voto, se não for, eu questiono”, disse Omar.
O senador citou como exemplo o fato de ter votado a favor do projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil, reforçando sua posição favorável à proposta.






