Nesta terça, dia 13, foi publicado no Diário Oficial da União decreto presidencial que dá ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), poder para gerir o Orçamento previsto para o ano de 2022.
Veja mais:
Congresso corta em 50% orçamento do Ministério da Economia
Casa Civil descarta reajuste no valor do Auxílio Brasil
Na prática, a medida divide a responsabilidade do Orçamento entre o Ministério da Economia e a Casa Civil. Para este ano, remanejamento e abertura de créditos vão precisar de manifestação prévia da pasta comandada por Nogueira, cacique do Centrão. Qualquer decreto do ministério sobre destinação de recursos precisará ter anuência prévia da Casa Civil.
Junto com o corte de verbas para a pasta da Economia, é mais uma medida que aparenta diminuir o poder do ministro Paulo Guedes. A Casa Civil ganha assim mais espaço para costurar acordos políticos.
Nos três anos anteriores do governo Jair Bolsonaro, a pasta da Economia ficou responsável pela execução dos gastos do Orçamento, como sempre foi de costume nesses casos. Agora essa mudança é vista por analistas como uma forma do presidente consolidar apoio político para a vindoura eleição deste ano.
Via Folha de S. Paulo.
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Nesta terça, dia 13, foi publicado no Diário Oficial da União decreto presidencial que dá ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), poder para gerir o Orçamento previsto para o ano de 2022.
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Na prática, a medida divide a responsabilidade do Orçamento entre o Ministério da Economia e a Casa Civil. Para este ano, remanejamento e abertura de créditos vão precisar de manifestação prévia da pasta comandada por Nogueira, cacique do Centrão. Qualquer decreto do ministério sobre destinação de recursos precisará ter anuência prévia da Casa Civil.
Junto com o corte de verbas para a pasta da Economia, é mais uma medida que aparenta diminuir o poder do ministro Paulo Guedes. A Casa Civil ganha assim mais espaço para costurar acordos políticos.
Nos três anos anteriores do governo Jair Bolsonaro, a pasta da Economia ficou responsável pela execução dos gastos do Orçamento, como sempre foi de costume nesses casos. Agora essa mudança é vista por analistas como uma forma do presidente consolidar apoio político para a vindoura eleição deste ano.
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