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Lula assumirá articulação no Congresso e cobrará partidos após derrotas

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai assumir a frente das articulações políticas do Governo Federal com o o poder legislativo após derrotas na Câmara dos Deputados. O petista está insatisfeito com o trabalho do então ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

A ideia é que, na próxima semana, o presidente tenha reuniões com os presidentes de MDB, Baleia Rossi; PSD, Gilberto Kassab; União Brasil, Luciano Bivar; e PSB, Carlos Siqueira, para cobrar fidelidade da nova base aliada em votações de projetos do governo.

Os quatro partidos controlam 12 dos 37 ministérios da casa legislativa, e já mostraram força nesta última semana quando contribuíram para derrubar trechos dos decretos do presidente que alteravam o marco do saneamento, uma das suas propostas de campanha realizadas em 2022. Nos bastidores, Lula diz que não pretende demitir ministros, por enquanto, mas que deseja saber o motivo das “traições”.

Saiba mais:

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Já o Partido dos Trabalhadores (PT) defende a troca de ministros, principalmente do União Brasil, que controla Comunicações, Turismo e Integração. O partido tem uma bancada de 48 deputados e todos votaram contra o governo. Agora, dirigentes do PT desejam aproveitar o pedido de desfiliação da ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), para entregar a pasta a outro partido. Daniela quer ir para o Republicanos, mas a legenda – ligada à Igreja Universal – também ficou contra o Planalto no projeto de regulamentação das redes sociais, conhecido como PL das Fake News

Na plenária de abertura do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável, no Itamaraty realizado nesta quinta (4) o presidente aproveitou a ocasião para alfinetar o ministro Alexandre Padilha. Na sessão Lula diz que espera que Alexandre, tenha capacidade de articular e organizar o conselho, porque isso garante a tramitação de muitos projetos dentro do Congresso Nacional. Na ocasião, Lula se referia à desorganização da base aliada, apontada pelo presidente da câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL)

Como moeda de troca para a votação do projeto “Marco do Saneamento” , nesta quarta (3) foi liberado uma parte dos R$ 10 bilhões em emendas a deputados e senadores, além de cargos no segundo escalão, como os da Sudam e Sudene, conforme prometido para Lira. A origem da verba advém de uma herança do antigo orçamento secreto que está hoje sob o guarda-chuva dos ministérios.

Mas mesmo após a liberação do dinheiro, os partidos da base aliada se posicionaram contra a orientação do Planalto na votação do marco do saneamento.

Partidos e Ministérios

O PSB, por exemplo, tem três ministérios – Justiça, Portos e Aeroportos e Indústria e Comércio – chefiado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, filiado à sigla. O MDB, por sua vez, controla Cidades, Transportes e Planejamento. Dos 32 deputados do partido, 31 votaram contra Lula. Já o PSD comanda Minas e Energia, Agricultura e Pesca e, dos 27 deputados presentes à sessão de quarta-feira, 20 foram infiéis ao governo.

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A ideia é que, na próxima semana, o presidente tenha reuniões com os presidentes de MDB, Baleia Rossi; PSD, Gilberto Kassab; União Brasil, Luciano Bivar; e PSB, Carlos Siqueira, para cobrar fidelidade da nova base aliada em votações de projetos do governo.

Os quatro partidos controlam 12 dos 37 ministérios da casa legislativa, e já mostraram força nesta última semana quando contribuíram para derrubar trechos dos decretos do presidente que alteravam o marco do saneamento, uma das suas propostas de campanha realizadas em 2022. Nos bastidores, Lula diz que não pretende demitir ministros, por enquanto, mas que deseja saber o motivo das “traições”.

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Na plenária de abertura do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável, no Itamaraty realizado nesta quinta (4) o presidente aproveitou a ocasião para alfinetar o ministro Alexandre Padilha. Na sessão Lula diz que espera que Alexandre, tenha capacidade de articular e organizar o conselho, porque isso garante a tramitação de muitos projetos dentro do Congresso Nacional. Na ocasião, Lula se referia à desorganização da base aliada, apontada pelo presidente da câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL)

Como moeda de troca para a votação do projeto “Marco do Saneamento” , nesta quarta (3) foi liberado uma parte dos R$ 10 bilhões em emendas a deputados e senadores, além de cargos no segundo escalão, como os da Sudam e Sudene, conforme prometido para Lira. A origem da verba advém de uma herança do antigo orçamento secreto que está hoje sob o guarda-chuva dos ministérios.

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Equipe de jornalismo do portal Rede Onda Digital.

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