O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou, nesta quinta-feira (26/12), pesar pela morte do ator e diretor Ney Latorraca, que faleceu aos 80 anos. A mensagem de despedida foi compartilhada por Lula em suas redes sociais, destacando o impacto do artista na cultura brasileira.
“O Brasil se despede do grande Ney Latorraca aos 80 anos. Ator e diretor de carisma marcante, nos presenteou com grandes papéis na televisão e no teatro”, escreveu o presidente no X (antigo Twitter).
Lula também enviou condolências aos familiares, amigos e admiradores do artista, reforçando o legado deixado por Latorraca em décadas de carreira artística.
O Brasil se despede do grande Ney Latorraca aos 80 anos. Ator e diretor de carisma marcante, nos presenteou com grandes papéis na televisão e no teatro. Foi o vampiro Vlad, em Vamp, o Barbosa, da TV Pirata, na TV, e do Arandir em O Beijo no Asfalto, com Tarcísio Meira, no cinema.…
— Lula (@LulaOficial) December 26, 2024
Saiba mais:
- Ator Ney Latorraca morre aos 80 anos
- Ney Latorraca: Famosos comentam morte do ator; relembre a carreira marcante
Carreira de Ney Latorraca
Ney Latorraca faleceu nesta quinta (26/12), em decorrência de uma sepse. Ele tinha 80 anos e lutava contra um câncer de próstata.
Filho de cantor e uma corista, Ney Latorraca começou sua carreira artística ainda na infância. Ele soma mais de 50 trabalhos na TV entre novelas, séries e programas, além de 20 filmes. Seus primeiros trabalhos foram aos 6 anos.
Ney Latorraca iniciou na Globo em 1975. Antes, passou pelas TVs Tupi, Cultura e Record. Após a estreia televisiva, fez uma listra de trabalhos inesquecíveis como Barbosa, na “TV Pirata”; Vlad em “Vamp” e Cornélio em “O Cravo e a Rosa”. Em “Um Sonho a Mais”, fez cinco personagens e se destacou também em seu Quequé na minissérie “Rabo de Saia”.
Ney Latorraca também soma dezenas de trabalhos nos cinemas. “Sedução” (1974), “Carlota Joaquina, Princesa do Brasil” (1995) e “O Diabo a Quatro” (2004) estão entre eles. Em “O Beijo no Asfalto”, fez uma das cenas mais emblemáticas do cinema nacional na qual beija Tarcisio Meira, no final do filme dirigido por Bruno Barreto e que adapta para as telas o clássico de Nelson Rodrigues.
*Com informações de UOL e G1