O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), falou nesta quinta (21/12) sobre o incidente ocorrido ontem na sessão da Câmara na qual ocorreu a promulgação da reforma trabalhista. À GloboNews, Lira defendeu punição aos deputados Washington Quaquá (RJ) e Messias Donato (ES) e cobrou que o PL e PT não devem fazer acordo para protegê-los no Conselho de Ética.
No incidente, Quaquá e Donato discutiram por causa das vaias dos deputados bolsonaristas ao presidente Lula, que compareceu à casa para a promulgação da reforma. Quaquá, que é vice-presidente nacional do PT, deu um tapa em Donato. Ele também chamou o deputado federal Nikolas Ferreira, que fazia coro às vaias, de “viadinho”.
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Lira disse:
“Eu apelo, sim, à dignidade política dos partidos dos envolvidos para que depois que esses deputados patrocinaram todo tipo de deselegância, ato de falta de decoro, não se tenha acordo no Conselho de Ética com união entre PT e PL, como já houve em outros casos, para proteger os que lá foram, os que lá estavam”.
O presidente da Câmara disse que a briga ofuscou a promulgação da reforma trabalhista e a importância do ato para o Brasil. Ele afirmou:
“Deprecia, desmoraliza, é ruim para o parlamento. As imagens que ficam e que vão para o mundo são depreciativas”.
Lira também disse que uma reclamação na corregedoria da Casa teria como resultado uma punição “branda” e criticou uma tentativa dos deputados de fazerem “lacração em rede social”. Ele declarou ainda que vai se reunir com líderes partidários para discutir o assunto.
No plenário, ainda ontem, Donato chorou ao comentar o episódio e foi aplaudido por colegas. Já Quaquá, hoje, em seu Instagram, chamou Donato de um “fascista chorão” e que daria “3 ou 4 tapas se precisasse”. Ele disse que defendeu o presidente e que foi chamado de “ladrão” por Ferreira.
*Com informações de UOL