Diante das conversas e especulações de que pode surgir como um candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas para o Senado Federal nas eleições gerais em 2026, João Pedro Gonçalves, que já assumiu o cargo nos anos de 2007 a 2011, negou à Rede Onda Digital a possibilidade de ser candidato no próximo pleito.
“Não sou candidato, não”, respondeu o Diretor de Governança Fundiária (INCRA) ao ser questionado pela Rede Onda Digital sobre sua disposição para estar no cenário eleitoral, concorrendo ao Senado pelo PT.
Com isso, a fala de João contradiz as informações de bastidores que teriam firmado seu nome como a terceira opção do PT no Amazonas de ter um candidato de forca para assumir o posto numa cadeira federal.
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PT no Senado: corrida entre os nomes
A narrativa pode trazer margem para dois nomes vistos, ainda, como mais influentes e bem articulados para ter uma vaga no Senado, Eduardo Braga (MDB), que concorre à reeleição, e Marcelo Ramos (PT), surgindo como uma opção a ser lançado como candidato.
Braga, por sua vez, já antecipou sua “campanha”, enquanto esteve em Manaus, em suas férias, fez viagens ao interior do Estado para encontrar lideranças, e até hoje, mesmo atuando em Brasília devido ao início dos trabalhos, o senador recebe constantemente prefeitos e vereadores de Municípios em seu gabinete aproveitando “a deixa” das destinações de recursos para ter mais alinhamento com o interior do Amazonas.
Marcelo, que disputou nas eleições de 2024 como candidato à Prefeitura de Manaus com o vice Luiz Castro (PDT), obteve 66.528 votos no primeiro turno, ficando em quinto lugar, já demonstrou interesse em concorrer a cadeira federal.
Consultado pela Rede Onda Digital, o ex-deputado federal (2019-2023) foi questionado se houve conversas com o PT para sua possível candidatura para o Senado, e ele confirmou que está em tratativas com o partido, chegando a falar com o presidente Lula (PT) e pode aparecer novidades por aí.
“Sim. Tenho conversado com o partido. E tive uma conversa rápida com o presidente Lula no dia da posse da Gleisi (Hoffmann) como ministra. Mas ainda tem muita coisa para acontecer…”, pontuou Ramos à Rede Onda Digital.
Marcelo já havia deixado claro seu interesse na candidatura, em participação ao Programa “Meio-Dia com Jefferson Coronel”, da Rede Onda Digital, no dia 3 de janeiro deste ano, confirmou que pode ser um candidato, mas depende do projeto político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Se você perguntar qual é o meu desejo, meu desejo é de ser candidato a senador nas próximas eleições, mas esse desejo está submetido ao que for melhor para o fortalecimento do projeto do presidente Lula em Manaus e no Amazonas”, afirmou.
Decisão de Lula
Com isso, Lula tem que analisar cautelosamente as escolhas para definir quem será seu candidato ‘protagonista’ ou ‘coadjuvante’ nesse cenário federal. Lembrando que, já correm nos bastidores dois nomes para concorrer a vaga de deputado federal, que possivelmente podem ser lançados pela sigla.
Zé Ricardo (PT), segundo vereador mais votado em Manaus nas eleições de 2024, já demonstrou que está à disposição do partido para uma vaga como deputado federal ou senador. Porém, o nome do parlamentar corre para a primeira opção, tendo em vista que o “Homem da Kombi” tem um histórico impecável no quesito e uma imagem limpa que sabe como entrar e sair das narrativas.
E o filho de Lula, que é o diretor do Parintins FC, Luís Cláudio Lula da Silva. Apesar de não tem carreira política, o petista foi atuante nas eleições de 2024, articulando nos municípios do interior do Estado ao lado de Sinésio Campos (PT).
