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Janja é hackeada em rede social; PF já investiga invasão

O perfil da primeira-dama Janja Lula da Silva, no X, antigo Twitter, foi invadido na noite desta segunda-feira (11/12) e tomado por xingamentos. O ataque hacker foi anunciado às 21h37. A Polícia Federal já atua no caso. A plataforma também foi acionada.

As últimas postagens autênticas são desta manhã, quando a primeira-dama participou de cerimônia no Palácio do Planalto.

“Estamos cientes e atuando no caso”, disse ao GLOBO, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Por volta das 22h (horário de Brasília), os hackers publicaram um vídeo detalhando o ataque. Uma voz masculina diz que está “ciente que a Polícia Federal está investigando isso aqui, mas eu não tô nem aí. Eu sei que vai dar alguma coisa, talvez não dê, talvez dê, depende do sistema judiciário desse país que é quebrado, por sinal, e eu sou um cara que julga muito que as leis desse país são frágeis, são uma porcaria e que só tem político roubando”, diz trecho.

Publicações com ofensas, xingamentos e conteúdos pornográficos foram feitas como se fossem da primeira-dama.

O autor do ataque diz não acreditar que será preso e faz ataques ao presidente Lula. “Então, se eu for preso, eu quero avisar vocês que, não acredito que eu vá ser preso, talvez consequências jurídicas, mas eu quero avisar vocês que isso acontece só com gente honesta que tá aqui zoando um pouco na rede social e sei lá. Agora com bandido Lula corrupto, essas pessoas aí do grande poder do sistema, nada acontece. Então, antes de vocês me julgarem, questionem esses políticos aí que vocês votaram. Se vocês apoiam ele, continuem apoiando quem você considera útil para o país, mas pelo menos saibam que se você votou em alguém, você tem que cobrar essa pessoa politicamente”, completa.

Cerca de uma hora depois do início da invasão, as mensagens com ataques e ofensas foram apagadas. Os dados de acesso indevido serão preservados pela plataforma, o que vai possibilitar à PF tentar identificar os responsáveis pelo ataque.


Leia mais:

Lula recusou novo encontro com Zelensky


A conta de Janja tem 1,2 milhão de seguidores. Procurado, o Planalto emitiu nota afirmando que repudia veementemente o ataque hacker.

“Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais”, acrescenta a nota.

Algumas das publicações ofensivas feitas no perfil da primeira-dama. (Foto: reprodução/ X).

O ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, chamou os hackers de “canalhas”. “Serão identificados e responderão por mais esse crime. Os covardes que compartilham e comentam destilando seu ódio, preconceito e violência tb serão identificados”, disse o ministro em postagem no X.

Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu punição:

“O modus operandi fascista é surpreendentemente previsível na hora de cometer crimes: invadem o perfil de uma mulher admirável como a Janja e postam ataques machistas e misóginos, deixando a digital completa do tipo de gente por trás dos ataques. Só não vale dizer depois que eram infiltrados… Que os responsáveis sejam punidos rápida e exemplarmente!”, escreveu o senador nas redes sociais.

A conta publicou mensagens com xingamentos ao presidente Lula e contra a própria Janja, além de ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O assunto já está entre os mais comentados no X.

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O perfil da primeira-dama Janja Lula da Silva, no X, antigo Twitter, foi invadido na noite desta segunda-feira (11/12) e tomado por xingamentos. O ataque hacker foi anunciado às 21h37. A Polícia Federal já atua no caso. A plataforma também foi acionada.

As últimas postagens autênticas são desta manhã, quando a primeira-dama participou de cerimônia no Palácio do Planalto.

“Estamos cientes e atuando no caso”, disse ao GLOBO, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Por volta das 22h (horário de Brasília), os hackers publicaram um vídeo detalhando o ataque. Uma voz masculina diz que está “ciente que a Polícia Federal está investigando isso aqui, mas eu não tô nem aí. Eu sei que vai dar alguma coisa, talvez não dê, talvez dê, depende do sistema judiciário desse país que é quebrado, por sinal, e eu sou um cara que julga muito que as leis desse país são frágeis, são uma porcaria e que só tem político roubando”, diz trecho.

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O autor do ataque diz não acreditar que será preso e faz ataques ao presidente Lula. “Então, se eu for preso, eu quero avisar vocês que, não acredito que eu vá ser preso, talvez consequências jurídicas, mas eu quero avisar vocês que isso acontece só com gente honesta que tá aqui zoando um pouco na rede social e sei lá. Agora com bandido Lula corrupto, essas pessoas aí do grande poder do sistema, nada acontece. Então, antes de vocês me julgarem, questionem esses políticos aí que vocês votaram. Se vocês apoiam ele, continuem apoiando quem você considera útil para o país, mas pelo menos saibam que se você votou em alguém, você tem que cobrar essa pessoa politicamente”, completa.

Cerca de uma hora depois do início da invasão, as mensagens com ataques e ofensas foram apagadas. Os dados de acesso indevido serão preservados pela plataforma, o que vai possibilitar à PF tentar identificar os responsáveis pelo ataque.


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A conta de Janja tem 1,2 milhão de seguidores. Procurado, o Planalto emitiu nota afirmando que repudia veementemente o ataque hacker.

“Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais”, acrescenta a nota.

Algumas das publicações ofensivas feitas no perfil da primeira-dama. (Foto: reprodução/ X).

O ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta, chamou os hackers de “canalhas”. “Serão identificados e responderão por mais esse crime. Os covardes que compartilham e comentam destilando seu ódio, preconceito e violência tb serão identificados”, disse o ministro em postagem no X.

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A conta publicou mensagens com xingamentos ao presidente Lula e contra a própria Janja, além de ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O assunto já está entre os mais comentados no X.

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