A Justiça Eleitoral declarou o influenciador Pablo Marçal (PRTB) inelegível por oito anos devido à condenação por abuso de poder político e econômico na campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024.
Em resposta à condenação, Marçal publicou um vídeo nas redes sociais, afirmando que não vai “se curvar para isso” e que “não vai parar”. O influenciador ainda declarou que a situação apenas aumentou seu “tesão pela política” e que pretende reverter a decisão judicial.
No vídeo, Marçal declarou:
“Não me curvo para isso e não vou parar. Se alguém está tentando me parar, fica tranquilo, porque isso tá aumentando meu tesão pela política. Nós vamos reverter essa situação.
Ainda no vídeo, Marçal negou as acusações e alegou falta de provas no processo. Ele reafirmou seu compromisso com a política e disse que continuará lutando para mudar o país.
“Esse sonho ninguém vai tomar, o sonho de ver um povo liberto, um povo prosperando, um povo que não se curva para esses ladrões”, declarou.
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Pablo Marçal inelegível
A sentença se baseou na prática de venda de apoio político durante as eleições municipais. Em setembro de 2024, Marçal divulgou um vídeo nas redes sociais oferecendo apoio a candidatos a vereador mediante um Pix de R$ 5 mil. Ele solicitava que os interessados preenchessem um formulário e realizassem a doação para que ele gravasse um vídeo de apoio.
A irregularidade foi denunciada por Guilherme Boulos (PSol), então candidato à Prefeitura de São Paulo, e pelo PSB, partido de Tabata Amaral. As siglas alegaram abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação social e arrecadação ilícita de recursos.
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, acolheu os pedidos e determinou a inelegibilidade de Marçal, concluindo que ele cometeu abuso de poder político e econômico, além de uso indevido dos meios de comunicação social e captação ilícita de recursos. No entanto, sua vice na chapa, Antônia de Jesus Barbosa Fernandes, foi absolvida.
A decisão foi proferida nesta sexta-feira (21/2) e ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
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