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Internautas compartilham fotos de governador do Rio com ex-deputado ligado ao CV

O ex-parlamentar é suspeito de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho (CV)
30/10/25 às 11:07h
Internautas compartilham fotos de governador do Rio com ex-deputado ligado ao CV

(Foto: Reprodução)

Fotos do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ao lado do ex-deputado estadual Thiego Raimundo de Oliveira Santos, conhecido como TH Jóias, circularam nas redes sociais nessa quarta-feira (29/10). O ex-parlamentar é suspeito de intermediar a compra e venda de armas para o Comando Vermelho (CV), uma das maiores facções criminosas do país.

Em 8 de setembro, a 1ª Seção Especializada do TRF-2 manteve, por unanimidade, a prisão preventiva de TH Jóias. De acordo com a investigação, ele é acusado de lavagem de dinheiro e levava uma vida de luxo em um condomínio na Barra da Tijuca (RJ).

O ex-deputado também teria relações próximas com líderes do CV em comunidades como o Complexo do Alemão, da Maré e da Cidade de Deus, além de possuir carros de luxo, joias e equipamentos antitanque usados para dificultar operações policiais.

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Operação Contenção

Nessa quarta-feira, Castro classificou como “sucesso” a megaoperação policial contra o Comando Vermelho, realizada nos complexos da Penha e do Alemão na terça-feira (28). A ação é considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro. Segundo a Defensoria Pública, o número de mortos chegou a 132, enquanto o governo estadual reconhece 121 mortes, entre elas quatro policiais.

Queria me solidarizar com as famílias dos nossos quatro guerreiros que deram a vida para libertar a população. De vítima ontem lá, só tivemos os policiais”, declarou o governador após reunião com autoridades de segurança.

Castro disse ter “tranquilidade” para defender a ação e garantiu que os confrontos ocorreram em áreas de mata.

“Não acredito que havia alguém passeando em área de mata em um dia de operação”, afirmou.

O governador concluiu dizendo que o Rio “sai na frente” no combate à criminalidade, mas que a crise de segurança é nacional.

“Quem não sofre com segurança pública hoje sofrerá em breve”, completou.