Gleisi Hoffmann cobra lealdade após rompimento entre União Progressista e governo

A ministra Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação)
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se manifestou nesta terça-feira (2) sobre a decisão da federação União Progressista, formada pelo Partido Progressistas (PP) e União Brasil (UB), de orientar seus filiados a deixarem cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em declaração publicada nas redes sociais, Gleisi afirmou respeitar a escolha, mas ressaltou que aqueles que permanecerem em postos da administração devem demonstrar compromisso com o governo e lealdade às pautas centrais defendidas pelo Planalto.
Segundo a ministra, não há obrigatoriedade de saída, mas quem optar por continuar precisa apoiar iniciativas como a justiça tributária, a defesa da democracia, o fortalecimento do Estado de Direito e a soberania nacional.
Saiba mais:
- União Brasil e Progressistas rompem com Governo Lula e devem entregar ministérios em breve
- Em 2° dia de julgamento, defesa de Bolsonaro diz que Mauro Cid “não é confiável”
Hoffmann também destacou que essa postura deve ser adotada não apenas por parlamentares, mas igualmente por lideranças responsáveis por indicar nomes para cargos na máquina pública, em órgãos diretos, indiretos ou representações regionais.
Leia o pronunciamento de Gleisi Hoffmann:
Respeitamos a decisão da direção da Federação da UP. Ninguém é obrigado a ficar no governo. Também não estamos pedindo para ninguém sair.
Mas quem permanecer deve ter compromisso com o presidente Lula e com as pautas principais que este governo defende, como justiça tributária, a democracia e o estado de direito, nossa soberania.
Precisam trabalhar conosco para aprovação das pautas do governo no Congresso Nacional.
Isso vale para quem tem mandato e para quem não tem mandato, inclusive para aqueles que indicam pessoas para posições no governo, seja na administração direta, indireta ou regionais.
