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G20: Taxação dos super-ricos foi incluída na agenda global, diz Haddad

No primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a inclusão da taxação dos super-ricos na agenda internacional. Apesar do texto final da declaração do evento só ser divulgado nesta sexta-feira, Haddad antecipou que haverá um reconhecimento da necessidade de aprofundar as discussões sobre o tema.

Ele ainda destacou o apoio recebido pelo Brasil, afirmando que praticamente todos os participantes do G20 elogiaram a liderança do país na presidência do grupo.

“Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A proposta de taxação dos super-ricos, que o Brasil defende como um imposto mínimo de 2%, enfrenta resistências, especialmente dos Estados Unidos. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, expressou que cada governo deve tratar da questão internamente, embora apoie um sistema tributário mais progressivo.


Saiba mais:


Haddad argumentou que sem coordenação global, os países entram em uma guerra fiscal. Ele ressaltou que a inclusão da proposta na declaração final é uma conquista significativa.

“A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.

O ministro enfatizou que a aprovação da proposta pelo G20 é uma vitória ética e política.

“Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado”, afirmou.

Haddad também destacou a importância de abordar questões tributárias no contexto de desafios globais, como desigualdade, fome e mudanças climáticas.

“Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar”, disse.

Em pronunciamento anterior aos participantes do evento, Haddad declarou que a declaração do G20 seria histórica.

“Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária”, afirmou.

Informações Agência Brasil 

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No primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a inclusão da taxação dos super-ricos na agenda internacional. Apesar do texto final da declaração do evento só ser divulgado nesta sexta-feira, Haddad antecipou que haverá um reconhecimento da necessidade de aprofundar as discussões sobre o tema.

Ele ainda destacou o apoio recebido pelo Brasil, afirmando que praticamente todos os participantes do G20 elogiaram a liderança do país na presidência do grupo.

“Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A proposta de taxação dos super-ricos, que o Brasil defende como um imposto mínimo de 2%, enfrenta resistências, especialmente dos Estados Unidos. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, expressou que cada governo deve tratar da questão internamente, embora apoie um sistema tributário mais progressivo.


Saiba mais:


Haddad argumentou que sem coordenação global, os países entram em uma guerra fiscal. Ele ressaltou que a inclusão da proposta na declaração final é uma conquista significativa.

“A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.

O ministro enfatizou que a aprovação da proposta pelo G20 é uma vitória ética e política.

“Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado”, afirmou.

Haddad também destacou a importância de abordar questões tributárias no contexto de desafios globais, como desigualdade, fome e mudanças climáticas.

“Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar”, disse.

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