Uma imagem capturada durante o ato em defesa anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, realizado no domingo (16/03) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, viralizou nas redes sociais.
A foto mostra uma faixa com os dizeres “Sem Anistia” exposta na janela de um prédio, posicionada logo atrás do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que participava da manifestação.
Veja imagens da faixa “sem anistia”:


🟡 Janela com faixa "sem anistia" viraliza durante ato de Bolsonaro em Copacabana pic.twitter.com/WKYAnUfj3H
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) March 17, 2025
Ato em Copacabana
O evento reuniu diversas lideranças políticas e figuras da direita, incluindo os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), além do pastor evangélico Silas Malafaia, responsável pelo financiamento do ato. Também marcaram presença o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não foi à manifestação, ela se recupera de uma cirurgia estética realizada há duas semanas e ainda está com pontos.
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Durante seu discurso, Bolsonaro reforçou a defesa da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro e mencionou apoio de outras siglas além do PL, incluindo o PSD de Gilberto Kassab.
Os discursos no ato foram marcados por críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Nikolas Ferreira e Flávio Bolsonaro atacaram o magistrado, com Flávio mencionando a necessidade de “derrotar o Alexandrismo” e reforçando o pedido de anistia aos manifestantes detidos pelos atos antidemocráticos.
Denúncia contra Bolsonaro será julgada em breve
O ato ocorre em meio à expectativa pelo julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para os dias 25 e 26 de março. A corte irá deliberar se acata ou não a denúncia da PGR sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Bolsonaro está entre os 34 denunciados sob a alegação de ter estimulando e participado de atos contra os Três Poderes e contra o Estado Democrático de Direito. O ex-presidente nega as acusações e alega perseguição política.