Em entrevista exclusiva ao Portal Onda Digital, o ex-senador Arthur Neto (sem partido) falou, pela primeira vez, sobre o rompimento que teve com o vice-prefeito Marcos Rotta (PP), que exerceu a mesma função no último mandato de Arthur à frente da Prefeitura de Manaus (2016-2020). O ex-senador revelou ter cometido um “grande erro” com Rotta e, inclusive, pediu desculpas ao admiti-lo.
Arthur rememorou as Eleições Gerais de 2018, quando preteriu Rotta a Arthur Bisneto, seu filho, para compor a chapa majoritária ao lado de Omar Aziz (PSD). Segundo o ex-senador, na ocasião, ele foi “mais pai que líder”.
“Eu cometi um erro e é a primeira vez que vou dizer isso. Eu cometi um grande erro. eu tinha um grande vice. Meu filho queria ser vice do Omar. Eu disse que ele tinha um mandato de deputado, mas ele insistiu e eu fui mais pai do que líder e consenti. Quando eu tinha que ter lançado o Rotta. Isso seria o certo e justo. Eu teria que ter dito ‘meu filho, não, é a vez do Rotta ser candidato a governador'”, admitiu Arthur.
Arthur, inclusive, destacou qualidades de Rotta e disse que havia uma relação de amizade muito boa entre os dois até o ‘fatídico’ episódio. Ele pontua ainda que entende a mágoa do ex-parceiro e diz se sentir ‘aliviado’ em poder reconhecer o erro.
“O Rotta foi extremamente fiel a mim, extremamente correto. Então, quando às vezes ele extravasa, fazendo críticas à mim, eu entendo isso como uma mágoa… Uma mágoa legítima, porque eu errei com ele. Ele era um ótimo vice-prefeito. Eu viajava com muita tranquilidade e dava plenos poderes para ele. Nós nos dávamos muito bem, até esse episódio em que eu fui mais pai do que líder. E eu me sinto muito bem em falar isso, mesmo que agora, com a liberdade de quem já percorreu toda uma carreira política”, disse.
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“O Rotta foi extremamente fiel a mim, extremamente correto. Então, quando às vezes ele extravasa, fazendo críticas à mim, eu entendo isso como uma mágoa… Uma mágoa legítima, porque eu errei com ele. Ele era um ótimo vice-prefeito. Eu viajava com muita tranquilidade e dava plenos poderes para ele. Nós nos dávamos muito bem, até esse episódio em que eu fui mais pai do que líder. E eu me sinto muito bem em falar isso, mesmo que agora, com a liberdade de quem já percorreu toda uma carreira política”, disse.
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