O ex-senador Telmário Mota, que cumpre pena por importunação sexual contra sua filha, foi liberado da prisão após um ano e agora está em regime domiciliar.
A defesa apresentou habeas corpus elencando problemas de saúde física e mental que o ex-senador enfrenta na prisão. Os advogados citam, entre outras, doença cardíaca, nas articulações do joelho, gordura no fígado, hipertensão, artrose e cálculos biliares e gastrite crônica.
Também sustentam que o ex-senador sofre de depressão com tendências suicidas e que necessita de acompanhamento regular com psiquiatra ao menos uma vez por mês, além de consultas frequentes com psicólogo.
Ex-senador deixa prisão
O ex-senador deixou a prisão nesta quinta-feira (17). Telmário Mota foi condenado à pena de oito anos e dois meses por importunação sexual contra a própria filha. Mota também é investigado por supostamente mandar matar sua ex-mulher, Antônia Araújo de Souza.
As investigações revelaram que Mota estava monitorando a rotina de Antônia e de sua filha antes do crime. A ex-mulher foi assassinada com um tiro na cabeça, e o delegado João Evangelista afirmou que não há dúvidas sobre a participação de Mota no planejamento do homicídio.
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As evidências coletadas até o momento indicam que ele teve um papel ativo na execução do crime.
A situação de Telmário Mota é complexa, pois ele enfrenta não apenas a condenação por importunação sexual, mas também a possibilidade de ser responsabilizado por um crime ainda mais grave.
*Com informações de Joven Pan e CNN Brasil