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Eduardo e Paulo Figueiredo se reúnem com representantes dos EUA para tratar de anistia a Bolsonaro

Ex-presidente foi condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado
16/10/25 às 08:59h
Eduardo e Paulo Figueiredo se reúnem com representantes dos EUA para tratar de anistia a Bolsonaro

(Foto: reprodução/X)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo se reuniram nessa quarta-feira (15/10) com representantes do Departamento de Estado dos Estados Unidos, em Washington, D.C., para tratar de temas ligados à anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.

Após o encontro, os dois divulgaram um vídeo afirmando que Eduardo Bolsonaro continua “bem-vindo” ao Departamento de Estado norte-americano. O comentário foi uma resposta às críticas surgidas após o discurso do presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), na 80ª Assembleia Geral da ONU, quando declarou ter uma “química excelente” com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Figueiredo destacou ainda que, mesmo com o shutdown em vigor nos Estados Unidos desde 1º de outubro, ambos foram “bem recebidos” pelo governo norte-americano. Durante a reunião, foram debatidas as perspectivas políticas do Brasil e os avanços e retrocessos em torno da anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro.


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O jornalista mencionou também o encontro agendado para esta quinta-feira (16/10) entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, também em Washington.

Eduardo Bolsonaro ressaltou que o Brasil será “o único país” a discutir questões comerciais com o secretário de Estado de Trump. Segundo ele, os EUA “seguirão trabalhando para reduzir o poder de regimes totalitários e de pessoas que censuram e atrapalham a vida das empresas americanas”.

Figueiredo relatou ainda que, de acordo com o secretário do Tesouro dos EUA, apenas 10% das tarifas impostas a produtos brasileiros têm base comercial, enquanto 40% seriam motivadas por razões políticas. Ele e o deputado desejaram “boa sorte” ao chanceler brasileiro e afirmaram que “a anistia segue mais viva do que nunca”.

Em outra postagem, Eduardo escreveu: “Nós venceremos”.

Eduardo Bolsonaro, que vive nos Estados Unidos desde fevereiro, defende abertamente a anistia de seu pai e tem articulado com autoridades norte-americanas formas de pressionar o governo Lula para anular as condenações do ex-presidente.