“Não é a primeira vez que a ecobarreira consegue conter um cadáver humano”, diz prefeito de Manaus

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O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), comentou sobre o funcionamento das ecobarreiras instaladas na capital amazonense e um incidente envolvendo o corpo de uma pessoa encontrado nesta segunda-feira, 6/10, preso a entulhos dentro do igarapé no Passeio do Mindú, bairro Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul.
“Nós temos dez ecobarreiras como essa e, todo dia que chove, nossas equipes vão ao local recolher o lixo. Hoje fomos surpreendidos: não é a primeira vez que a ecobarreira consegue conter um corpo, um cadáver humano. Acredito que seja a terceira vez. Só neste Igarapé do Mindú, é a segunda vez que identificamos um corpo, próximo ao Gigante da Floresta, na Zona Leste”, afirmou o prefeito em entrevista ao Repórter Eudógio.
David Almeida destacou ainda a importância da medida para a cidade.
“Você vê aí, são toneladas de lixo que conseguimos conter antes de chegar ao rio Negro. Em pouco mais de um ano, já retiramos aproximadamente 700 toneladas de lixo, evitando que entupa bueiros e cause inundações, como as que aconteceriam com a chuva de ontem na Vila Amazônia”, acrescentou.
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O Secretário municipal de Limpeza Pública, Sabá Reis, complementou a declaração, detalhando os procedimentos das barreiras ecológicas.
“A Semulsp implementou uma programação para limpar as barreiras a cada três dias. Entretanto, com as chuvas, em todas as onze ecobarreiras instaladas, o volume de resíduos aumenta consideravelmente. Diariamente, removemos animais mortos, sendo cachorros os mais frequentes. (…) Essa prática é prejudicial, pois os corpos em decomposição no igarapé causam mau cheiro e outros problemas ambientais”, disse.
Sobre o corpo encontrado na ecobarreira, Sabá Reis ressaltou que o procedimento de retirada não é tão simples quanto parece.
“A execução desses procedimentos não é simples, sendo imprescindível agir em colaboração com as autoridades competentes. A presença do corpo na ecobarreira possibilitará a investigação da causa da morte, seja homicídio, afogamento ou outra ocorrência. O Instituto Médico Legal (IML) já chegou ao local. Imagine, caso a ecobarreira não existisse, o corpo teria sido levado pela correnteza, dificultando sua localização”, frisou.
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