Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

- Publicidade -
- Publicidade -

Em discurso do 1º de maio, Lula diz: “Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”

Em seu discurso no evento de 1 de maio organizado por sindicais, Lula anunciou isenção do IR para quem ganha até 2 salários mínimos.

Em seu discurso nesta tarde a trabalhadores na zona leste de São Paulo, no ato do 1º de Maio organizado pelas centrais sindicais, o presidente Lula (PT) voltou a falar sobre a suspensão da desoneração da folha de pagamentos e defendeu a medida.

O presidente disse:

“No nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham”.

Em tempos recentes, a questão virou motivo de desgaste entre o governo, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente vetou a lei que prorrogava a desoneração da folha até 2027. O Congresso, entretanto, derrubou o veto. O governo então levou o problema até o STF, onde o ministro Cristiano Zanin suspendeu os trechos da lei. O assunto foi para plenário e cinco ministros da Corte votaram a favor — o ministro Luiz Fux pediu vistas e o julgamento foi suspenso.


Leia mais:

Governo Lula empenha R$ 14 bilhões em emendas parlamentares em quatro meses

Pacheco diz que ação do governo no STF sobre desoneração foi um erro e uma “vitória ilusória”


No ato, Lula também anunciou que sancionou nesta quarta-feira (1º) a lei que oficializa a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.824 mensais – o equivalente a dois salários mínimos, em 2024.

A participação de Lula no ato ocorre em meio a greve de servidores federais e críticas da falta de diálogo do governo com os movimentos de base. Não houve um grande público no ato: Por volta das 12h, quando era previsto o discurso de Lula, o estacionamento do estádio contava com bastante espaço. As bandeiras das centrais sindicais ocupavam mais espaço.

Em seu discurso, Lula chegou a cobrar o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Márcio Macêdo, pelo ato esvaziado. O presidente disse:

“(Macêdo) é responsável pelo movimento social brasileiro. Não pensem que vai ficar assim. Ontem eu disse para o Márcio que o ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”.

Representantes das centrais sindicais e políticos discursaram antes de Lula. O ato teve início por volta das 10h, no estacionamento do estádio do Corinthians, na zona leste. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, não participaram do ato.

O tema do ato das centrais sindicais para este ano é “Por um Brasil mais justo”. “Destaca as pautas emprego decente, correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores e servidoras públicos, salário igual para trabalho igual e aposentadoria digna”, afirmam. O evento é organizado pela CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores, entre outros.

Entenda o que é a desoneração

É uma medida que começou a ser implementada em 2011 no primeiro governo Dilma Rousseff (PT), visando estimular o mercado de trabalho. Trata-se de uma redução nos encargos trabalhistas pagos pelas empresas de alguns setores da economia.

No padrão normal, sem a desoneração, essas companhias pagariam 20% na contribuição previdenciária, como é conhecida a folha de salários. Com a regra diferenciada, passaram a pagar alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.

Com o tempo, a desoneração foi renovada com sucessivas prorrogações. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que essa extensão seria inconstitucional e propôs a MP alternativa, que faria uma reoneração gradual, no final do ano passado.

Segundo cálculos da Fazenda, o custo da desoneração neste ano é de R$ 16 bilhões neste ano, e o montante não consta do Orçamento de 2024. O governo deve enviar no futuro próximo ao Legislativo um projeto de lei com um novo desenho para a volta gradual desses setores à tributação sobre a folha de salários.

*Com informações de UOL

- Publicidade -
ICBEU - Art School

Em seu discurso nesta tarde a trabalhadores na zona leste de São Paulo, no ato do 1º de Maio organizado pelas centrais sindicais, o presidente Lula (PT) voltou a falar sobre a suspensão da desoneração da folha de pagamentos e defendeu a medida.

O presidente disse:

“No nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham”.

Em tempos recentes, a questão virou motivo de desgaste entre o governo, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente vetou a lei que prorrogava a desoneração da folha até 2027. O Congresso, entretanto, derrubou o veto. O governo então levou o problema até o STF, onde o ministro Cristiano Zanin suspendeu os trechos da lei. O assunto foi para plenário e cinco ministros da Corte votaram a favor — o ministro Luiz Fux pediu vistas e o julgamento foi suspenso.


Leia mais:

Governo Lula empenha R$ 14 bilhões em emendas parlamentares em quatro meses

Pacheco diz que ação do governo no STF sobre desoneração foi um erro e uma “vitória ilusória”


No ato, Lula também anunciou que sancionou nesta quarta-feira (1º) a lei que oficializa a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.824 mensais – o equivalente a dois salários mínimos, em 2024.

A participação de Lula no ato ocorre em meio a greve de servidores federais e críticas da falta de diálogo do governo com os movimentos de base. Não houve um grande público no ato: Por volta das 12h, quando era previsto o discurso de Lula, o estacionamento do estádio contava com bastante espaço. As bandeiras das centrais sindicais ocupavam mais espaço.

Em seu discurso, Lula chegou a cobrar o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Márcio Macêdo, pelo ato esvaziado. O presidente disse:

“(Macêdo) é responsável pelo movimento social brasileiro. Não pensem que vai ficar assim. Ontem eu disse para o Márcio que o ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar”.

Representantes das centrais sindicais e políticos discursaram antes de Lula. O ato teve início por volta das 10h, no estacionamento do estádio do Corinthians, na zona leste. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, não participaram do ato.

O tema do ato das centrais sindicais para este ano é “Por um Brasil mais justo”. “Destaca as pautas emprego decente, correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores e servidoras públicos, salário igual para trabalho igual e aposentadoria digna”, afirmam. O evento é organizado pela CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores, entre outros.

Entenda o que é a desoneração

É uma medida que começou a ser implementada em 2011 no primeiro governo Dilma Rousseff (PT), visando estimular o mercado de trabalho. Trata-se de uma redução nos encargos trabalhistas pagos pelas empresas de alguns setores da economia.

No padrão normal, sem a desoneração, essas companhias pagariam 20% na contribuição previdenciária, como é conhecida a folha de salários. Com a regra diferenciada, passaram a pagar alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.

Com o tempo, a desoneração foi renovada com sucessivas prorrogações. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que essa extensão seria inconstitucional e propôs a MP alternativa, que faria uma reoneração gradual, no final do ano passado.

Segundo cálculos da Fazenda, o custo da desoneração neste ano é de R$ 16 bilhões neste ano, e o montante não consta do Orçamento de 2024. O governo deve enviar no futuro próximo ao Legislativo um projeto de lei com um novo desenho para a volta gradual desses setores à tributação sobre a folha de salários.

*Com informações de UOL

- Publicidade -
Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

Mais lidas

Com foco nos debates da COP 30, CMM lança seminário de sustentabilidade na Amazônia

No dia 8 de julho, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) realiza o seminário “COP 30 e os Desafios do Desenvolvimento Sustentável na Amazônia”,...

Rodrigo Guedes critica prefeito por “descaso” com mobilidade urbana em Manaus: “Pimenta no dos outros é refresco”

Durante a sessão plenária desta segunda-feira (7/7) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Rodrigo Guedes (PP) utilizou a tribuna para fazer criticar...
- Publicidade -
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo

Com contestação, Sinésio vence eleição, dirigirá o PT pela terceira vez e manterá apoio a Wilson e David

O deputado estadual Sinésio Campos (PT) caminha, nesta segunda-feira ((7/7), para ser reeleito presidente do Diretório Estadual do PT no Amazonas. O Processo de...

Pauderney quer mais destinação de emendas em serviços de saúde no Amazonas

Em visita ao Hospital Universitário Getúlio Vargas, no Dia E, parte do mutirão nacional “Agora Tem Especialistas”, promovido pela Rede Ebserh em parceria com...
- Publicidade -
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas

Eleição ‘Highlander’: Desde a redemocratização, sempre um senador em exercício perde o cargo no Amazonas

A eleição dupla para o Senado no Amazonas, desde a redemocratização do País, em 1986, é marcada pela queda de ao menos um dos...

‘Programa Leite do Meu Filho’ ressurge em nova adaptação para ‘Leite em Casa’ pela Semasc

O secretário municipal de Assistência Social, Saullo Vianna, comentou sobre a transição do antigo ‘Programa Leite do Meu Filho’, para a adaptação da pasta,...
- Publicidade -
ICBEU - Art School
- Publicidade -
Leia também

Com foco nos debates da COP 30, CMM lança seminário de sustentabilidade na Amazônia

No dia 8 de julho, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) realiza o seminário “COP 30 e os Desafios do Desenvolvimento Sustentável na Amazônia”,...

Rodrigo Guedes critica prefeito por “descaso” com mobilidade urbana em Manaus: “Pimenta no dos outros é refresco”

Durante a sessão plenária desta segunda-feira (7/7) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Rodrigo Guedes (PP) utilizou a tribuna para fazer criticar...

Com contestação, Sinésio vence eleição, dirigirá o PT pela terceira vez e manterá apoio a Wilson e David

O deputado estadual Sinésio Campos (PT) caminha, nesta segunda-feira ((7/7), para ser reeleito presidente do Diretório Estadual do PT no Amazonas. O Processo de...

Pauderney quer mais destinação de emendas em serviços de saúde no Amazonas

Em visita ao Hospital Universitário Getúlio Vargas, no Dia E, parte do mutirão nacional “Agora Tem Especialistas”, promovido pela Rede Ebserh em parceria com...

Eleição ‘Highlander’: Desde a redemocratização, sempre um senador em exercício perde o cargo no Amazonas

A eleição dupla para o Senado no Amazonas, desde a redemocratização do País, em 1986, é marcada pela queda de ao menos um dos...

‘Programa Leite do Meu Filho’ ressurge em nova adaptação para ‘Leite em Casa’ pela Semasc

O secretário municipal de Assistência Social, Saullo Vianna, comentou sobre a transição do antigo ‘Programa Leite do Meu Filho’, para a adaptação da pasta,...