A ex-chefe do Executivo, Dilma Rousseff (PT), deu uma invertida em passageira de um voo de primeira classe na Emirates Airlines. O vídeo foi publicado pela empresária e fundadora da Cursology, Renata Barreto, em seu perfil no X (ex-Twitter) nesta quarta-feira (13/12) e viralizou.
Barreto escreveu: “Enquanto isso, na 1ª classe da Emirates [Airlines]”. A petista respondeu: “Lógico querida, eu sou presidente de banco, querida. Ou você acha que presidente de banco viaja como?”.
📌"Sou presidente de banco", ironiza Dilma Rousseff em voo de primeira classe pic.twitter.com/DNLeUdZEzf
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) December 13, 2023
Repercussão
Nas redes sociais, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) têm repercutido o vídeo com críticas sobre a postura de Dilma Rousseff.
“Dilmarrogância. Quase quebrou o Brasil, mas agora posa de presidente de banco internacional, como se fosse por sua competência”, escreveu o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).
Internautas ficaram divididos com a resposta da ex-presidente do Brasil. “Não interessa o que ela falou, totalmente soberba a resposta dela, só revela quem são. Muito melhor ignorar e não responder”, escreveu uma. “Amo minha mãe”, brincou outro. “Ela foi lendária na resposta”, opinou um terceiro.
Indicação de Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou Dilma Rousseff para presidir o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco dos Brics. O mandato da petista à frente da instituição financeira vai até julho de 2025.
O Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e um dos principais eixos é o seu banco, comandado por Dilma. A sede da instituição fica em Xangai, na China.
Mulher economista de 2023
Dilma Rousseff foi eleita “Mulher Economista de 2023″ durante a 729ª Plenária Ordinária do Conselho Federal de Economia (Confecon), realizado no sábado (9/12), “por sua significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”, segundo a Confecon.
A escolha se deu por meio de uma lista de indicados pelos conselheiros federais, que passou por votação nos Conselhos Regionais de Economia (Corecons). Entre os três nomes mais votados, a ex-presidente foi eleita a Mulher Economista do Ano, em votação secreta, pelo Plenário do Cofecon.