O dia de hoje, 12, foi marcado por discussão sobre segurança pública na Assembleia Legislativa do Amazonas. O deputado Cabo Maciel (PL) levantou a questão da insegurança da navegação fluvial no interior do Estado, citando um recente tiroteio “de uma hora e meia” em frente ao município de Tonantins. Maciel também denunciou que o roubo de combustível em ações de pirataria nos rios do Amazonas se destina a alimentar a extração ilegal de ouro em Japurá e Jutaí.
O deputado Wilker Barreto (Cidadania) também abordou o aumento da pirataria nos rios, enquanto o deputado Dermilson Chagas (Republicanos) falou sobre o que chamou de “caos na segurança pública”. Ele abordou a negociação entre a Polícia Militar e o Governo do Estado a respeito da reposição salarial para a categoria, e disse que a polícia se encontra desmotivada.
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Chagas conclamou ao governador Wilson Lima (União Brasil) que “exonere do secretário de segurança para baixo” e ainda afirmou que o estado caminha para a “desestruturação da polícia”.
O deputado Serafim Corrêa (PSB) também falou sobre o tema e pediu uma interação entre os governos federal, estadual e municipais para combater a pirataria e o crime no Amazonas. Ele também pediu por um maior contingente militar no Estado. “Não dá para termos 200 mil fuzileiros navais no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana, e não termos corvetas monitorando nossos rios na Amazônia. É aqui que a Marinha tem de aumentar seu efetivo. Diminui no Rio de Janeiro, aumenta aqui”, disse o deputado.
Por fim, Barreto propôs que a Aleam convide o secretário de segurança e o comandante da PM à casa, mesmo durante o iminente recesso da assembleia, para que ambos falem sobre o atual estado da segurança no Estado e o que está sendo feito para enfrentar as atividades de pirataria nos rios.