Depois de ser preso, general Heleno diz ao Exército que tem Alzheimer há 7 anos

General Augusto Heleno, ex-GSI
(Ton Molina/STF).
O general Augusto Heleno, preso na terça (25/11) por participação em tentativa de golpe de Estado, informou ao Exército que tem Alzheimer, desde 2018. O informe sobre o tipo de demência ocorreu durante exame médico realizado no dia da prisão no Comando Militar do Planalto, em Brasília.
O encontro médico teve como objetivo avaliar o estado de saúde geral e a integridade física do militar. Durante a consulta, o custodiado, também precisa documentar doenças preexistentes e sinais de lesões corporais recentes ou antigas. Diz o relatório médico:
“Nesse momento, Heleno, de 78 anos, informou ‘ser portador de Demência de Alzheimer em evolução desde 2018, com perda de memória recente importante, prisão de ventre e hipertensão, em tratamento medicamentoso (polifarmácia)'”.
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As informações então permitem concluir que Heleno, condenado a 21 anos de prisão e cumprindo pena, já tinha a doença e exerceu sob tratamento o cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante os quatro anos do governo Jair Bolsonaro.
Heleno e o também general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação em tentativa de golpe de Estado, estão no mesmo local, em celas reservadas.
O Exército informou que a rotina dos generais seguirá as normas previstas para a custódia de militares. As celas preparadas pelo Exército ficam dentro do CMP com cama, banheiro e ar-condicionado. Caso haja autorização judicial, também poderão receber televisão e frigobar.
*Com informações de Metrópoles






