A reunião de líderes partidários que ocorre na Câmara, na noite desta terça-feira (5/03), definiu que o PL, maior bancada da casa, vai mesmo presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara.
O PT, segunda maior bancada, vai comandar a Comissão de Saúde, colegiado que vai controlar o maior orçamento para emendas, a serem liberadas até 30 de junho, restrição imposta pelo calendário eleitoral.
Um dos líderes partidários que deixou o encontro informou que dificilmente ocorrerá alterações nestas duas comissões.
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Pela representatividade das bancadas, a CCJ com o PL era dada como certa, mas há resistências nas legendas sobre a escolha feita pelo partido de Jair Bolsonaro, que pretende indicar a deputada Carol De Toni (PL-SC) para presidi-la. Considerada da ala mais radical do bolsonarismo, o nome dela não é unanimidade nem mesmo no seu partido para o cargo.
O União Brasil, legenda de Ronaldo Caiado, possível presidenciável em 2026, abriu mão das comissões de Educação – que tem um dos maiores orçamentos – e Minas e Energia para ficar com Segurança Pública, que antes estava com o PL.
O PSD ficou com a comissão de Minas e Energia, desejo da sigla para dialogar com a pasta do ministro Alexandre Silveira. Já o Psol vai ficar com a comissão de Legislação Participativa (CLP).
Também importante, a comissão Mista de Orçamento deverá ficar com o comando do PP, do presidente da Câmara, Arthur Lira.