O alerta do prefeito David Almeida (Avante) aos eleitores sobre a importância de escolherem cuidadosamente seus representantes [na Câmara Municipal], deixou até os vereadores da base em clima de chateação com o chefe do Executivo Municipal, na sessão plenária desta terça-feira (7/05).
A fala de David acabou sendo interpretada de forma generalizada por todos os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Em tom de brincadeira, mas com o teor sério, o vereador Marcel Alexandre (PL) interpelou o chefe David Almeida e os colegas de parlamento com o hit musical do momento, o “Menino de vó”, que tem viralizado nas redes sociais.
“Da maneira que as coisas estão sendo postas, merece aquela música: O menino de vó, vai deixar vovó. Para mim é coisa dos dois lados… O prefeito está no primeiro mandato e está com muita intensidade, ele quer fazer mesmo. Acho que ele não está sabendo lidar com a adversidade. Várias vezes ele já aumentou o tom contra quem o fiscaliza, que é a Câmara Municipal”, frisou.
Apóstolo da Igreja Internacional da Restauração e obediente aos direcionamentos dados por David nas votações da Casa, Marcel pediu respeito em nome de todos os vereadores.
“A maneira como o prefeito falou, impessoal, então pode me incluir até no bolo. Eu não mereço isso, a gente merece respeito. Principalmente política que as coisas precisam ser postas às claras”, comentou.
📌 Coisa de “menino de vó”, diz Marcel Alexandre sobre críticas de David Almeida com vereadores pic.twitter.com/NNClIG52FT
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) May 7, 2024
“Tem que parar”
Outro vereador aliado do prefeito que resmungou sobre as críticas foi o líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Sassá da Construção Civil. Na opinião do petista, o prefeito precisa parar com essa atitude.
“Acho que o David tem que parar com isso, foi aprovado o empréstimo para a cidade de Manaus, e os vereadores tem que se preocupar mais em fazer projetos de lei para a população.
Recentemente , Sassá se envolveu em uma fala polêmica que disse que “quem votou contra não pode cobrar” se referindo a oposição do prefeito que votou contra o empréstimo de R$580 milhões na CMM.
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