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Ciro Nogueira diz que Bolsonaro está “muito triste e debilitado” em prisão domiciliar

Declarações foram dadas em entrevista coletiva durante evento de posse de ministros no STJ
Ciro Nogueira diz que Bolsonaro está “muito triste e debilitado” em prisão domiciliar

O senador e presidente nacional do Progressistas (PP), Ciro Nogueira (PI), afirmou nessa quinta-feira (4/9) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encontra-se “muito triste e muito debilitado” desde que passou a cumprir prisão domiciliar em 4 de agosto.

As declarações foram dadas em entrevista coletiva durante evento de posse de ministros no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Questionado sobre contatos recentes com o ex-chefe do Executivo, Nogueira disse que não solicitou nova visita, mas mantém diálogo frequente com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e com assessores próximos ao ex-presidente.

“Ele tá triste, muito triste. Muito debilitado”, declarou o senador.

Ciro já foi ministro da Casa Civil de Bolsonaro e continua sendo um de seus principais aliados políticos.

Defesa de anistia e críticas a Alcolumbre

Durante a entrevista, Ciro Nogueira reforçou que tem pressionado o Parlamento para acelerar a votação do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, medida que, segundo ele, também beneficiaria Jair Bolsonaro.

“[A lei] vai ser aprovada, se Deus quiser, para a gente corrigir essa injustiça que está sendo cometida contra o [ex-]presidente [Bolsonaro]”, afirmou.


Saiba mais:


Questionado sobre a atuação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que ainda não pautou a proposta, o senador reagiu:

“Ele não é dono da Casa. Tem que respeitar o direito da maioria, se a oposição quiser votar.”

Julgamento no STF entra na fase final

Bolsonaro e outros sete acusados são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. O julgamento do chamado “núcleo 1” do caso chega à fase decisiva na próxima semana, quando a Primeira Turma do STF retomará a análise.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, será o primeiro a votar, seguido pelos demais quatro integrantes do colegiado. Três votos serão suficientes para definir o resultado, seja pela condenação ou absolvição.