Após Polícia Federal (PF) prender, neste domingo (24/3), três suspeitos de mandar matar Marielle Franco, políticos e autoridades se manifestaram em publicações sobre as prisões nas redes sociais.
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann se manifestou após anúncio sobre as prisões. E disse:
“A prisão dos suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle é um marco na luta contra a violência política e de gênero. Que sejam denunciados e julgados todos os envolvidos no crime, que também vitimou o Anderson. Trabalho sério da Polícia Federal, em sintonia com o Ministério Público e o STF, foi fundamental para que o país e o mundo conhecessem a verdade, por tanto tempo ocultada”, escreveu.
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, também escreveu no X, antigo Twitter, que esperava por esse dia desde a data do crime.
“Há seis anos esperamos por esse dia. Foram presos hoje os suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco. Um crime bárbaro, que escancarou a violência política contra uma mulher que lutava bravamente pelas comunidades do Rio de Janeiro”, afirma.
A PF prendeu, na manhã deste domingo (24/03), o deputado federal Chiquinho Brasão (União Brasil-RJ), o irmão dele, Domingos Brasão, atual Conselheiro do Tribunal de Contas do estado do RJ e o ex-chefe da polícia civil do RJ Rivaldo Barbosa.
Os suspeitos estiveram na Polícia Federal do Rio de Janeiro e, depois, seguirão para Brasília. Ao todo, a Polícia Federal cumpriu três mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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Caso Marielle: Advogados de Lessa abandonam caso
A investigação entende que o caso Marielle foi de execução, devido ao trabalho da parlamentar. O motorista Anderson Gomes também morreu no episódio, ocorrido em março de 2018.
De acordo com informação divulgada pela PF, foram presos os “autores intelectuais dos crimes de homicídio”. O nome dos mandantes foi revelado pelo ex-policial Ronie Lessa, em acordo de delação premiada. Como Chiquinho Brazão é deputado federal, possui foro privilegiado e, por isso, o caso foi parar na Suprema Corte.
*com informações do Metrópoles