A Polícia Federal (PF) convidou Carlos Bolsonaro (Republicanos) para prestar depoimento na investigação sobre o monitoramento ilegal de autoridades pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Alexandre Ramagem que comandou o órgão no governo Bolsonaro.
Até o momento, o vereador não confirmou se aceitará o convite da PF.
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Anteriormente, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio, em sua residência na Barra da Tijuca e na casa da família em Angra dos Reis.
A defesa de Carlos Bolsonaro aguarda acesso ao processo para se manifestar.
Operação da PF
De acordo com a PF, A Operação Vigilância Aproximada, deflagrada na última quinta-feira,, tem como objetivo investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial.
Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Angra dos Reis/RJ (1), Rio de Janeiro/RJ (5), Brasília/DF (1), Formosa/GO (1) e Salvador/BA (1).
Nesta nova etapa, a PF busca avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas. Nessas ações eram utilizadas técnicas de investigação próprias das polícias judiciárias, sem, contudo, qualquer controle judicial ou do Ministério Público.
Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
*Com informações de g1 e PF