Vereador defende cadastro para mapear dados de pessoas em situação de rua em Manaus

O vereador Eduardo Alfaia (Avante) destacou, durante entrevista à Rede Onda Digital, nesta segunda-feira, 29/9, a importância de políticas públicas voltadas à população em situação de rua em Manaus. O parlamentar citou o Projeto de Lei (PL), de própria autoria, que busca auxiliar a Prefeitura de Manaus na criação de um banco de dados sobre esse público, para que ações sejam mais efetivas.

“É um projeto de lei que eu dei entrada aqui, que a Prefeitura está iniciando um trabalho maravilhoso. Precisamos enfrentar essa realidade e, certamente, toda e qualquer ação do Executivo municipal vai possibilitar a criação de políticas públicas voltadas a essa população. Hoje nós não temos sequer um dado preciso sobre quantas pessoas vivem em situação de rua. Esse levantamento é essencial para transformar essa realidade e cuidar dessa população tão vulnerável”, afirmou.

Questionado sobre a motivação da proposta, Alfaia ressaltou que as recentes ações da Prefeitura no Centro de Manaus reforçam a necessidade de união entre diferentes setores da sociedade.

“Com esse trabalho que a Prefeitura, o prefeito David e as secretarias estão realizando no Centro, começamos a enxergar a região com outros olhos. Mas, é preciso que todos – sociedade civil organizada, entidades de classe, prefeitura, governo do Estado, governo federal e empresariado – se unam em busca de soluções efetivas. O Centro tem tudo a ver com a nossa história e precisa resgatar a dignidade de quem mora, trabalha e vive ali, especialmente dessa população em situação de rua”, concluiu.

Assista:

Saiba mais: 

CMM aprova lei que autoriza uso de medicamento humano no tratamento de esporotricose animal

Vereador de Manaus sugere cadastro para mapear e monitorar população em situação de rua

Projeto de Lei

Tramitando na Casa legislativa, o texto pede que seja criado um cadastro, reunindo informações como: dados pessoais e de identificação, histórico familiar, situação de saúde física e mental, escolaridade, histórico profissional e necessidades sociais prioritárias.

A Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (SEMMASC) que ficará a cargo do banco de dados.