Integrantes do Departamento de Estado do governo Trump afirmaram que uma conversa com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será prioridade número um da delegação. A informação foi divulgada pela CNN.
Inicialmente, membros do Departamento de Estado dos EUA avaliavam como inconveniente a visita imediata a Jair Bolsonaro devido à cirurgia recente a que ele foi submetido. No entanto, Eduardo Bolsonaro (PL), deputado federal licenciado e atualmente nos Estados Unidos, assegurou aos americanos que seu pai está em condições de receber a comitiva nesta segunda-feira.
A visita ao ex-presidente deve ocorrer em sua residência, no final da tarde. Antes disso, a agenda prevê uma reunião no Senado, às 15h, e visitas a presidentes de comissões da Câmara e do Senado. Flávio Bolsonaro (PL), senador e filho do ex-presidente, será o responsável por conduzir a delegação até o local do encontro com Jair Bolsonaro.
GovernoTrump quer dialogar com a oposição brasileira
Segundo apurou a CNN, os representantes do governo Trump também pretendem dialogar com membros da oposição brasileira. Os temas em pauta incluem ações de autoridades contra jornalistas e políticos de direita, além das articulações para a regulamentação das redes sociais no Brasil — temas que têm gerado controvérsias e críticas no cenário político.

A possibilidade de os Estados Unidos aplicarem sanções a autoridades brasileiras também será abordada nas reuniões, conforme fontes da emissora.
Em nota oficial, a embaixada dos EUA afirmou que “o Departamento de Estado dos Estados Unidos enviará uma delegação a Brasília, chefiada por David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções. Ele participará de uma série de reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais e discutirá os programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas”.
Bolsonaro sai do hospital
O ex-presidente recebeu alta do hospital DF Star, em Brasília, na manhã de domingo (04). O ex-chefe do Executivo foi submetido a uma laparotomia exploradora para desobstruir o intestino e reconstruir a parede abdominal.

Bolsonaro estava internado desde o dia 12 de abril. Foi submetido a 7ª cirurgia por complicações decorrentes da facada que levou em 2018.