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Bolsonaro volta a usar colete à prova de balas em ato a favor da anistia na Paulista, diz site

O evento foi realizado em apoio ao projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a utilizar um colete à prova de balas neste domingo (06/04) durante um ato político na Avenida Paulista, em São Paulo. O evento foi realizado em apoio ao projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, data marcada por ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília. A manifestação contou com a presença de governadores, senadores, deputados federais e estaduais, reforçando o tom político da mobilização.

De acordo com a CNN, assessores próximos ao ex-presidente confirmaram que ele usou o colete de proteção por baixo de um casaco verde e amarelo, mantendo o equipamento invisível ao público.

Família Bolsonaro -
A família Bolsonaro (Foto: Divulgação)

A medida segue um protocolo de segurança adotado por Bolsonaro em eventos públicos com grande aglomeração. Há três semanas, em um protesto semelhante realizado na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, o ex-mandatário também vestia o colete de proteção.


Saiba mais:


Essa não é a primeira vez que o ex-presidente adota o uso do equipamento. Em 2023, durante um evento semelhante também realizado na capital paulista, Bolsonaro já havia optado por reforçar a segurança pessoal com o colete balístico. O gesto é visto como uma precaução constante em atos de grande visibilidade e tensão política.

O destaque do evento deste domingo foi a defesa do PL da anistia, projeto que visa perdoar judicialmente os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ) afirmou durante o ato que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deverá seguir a “vontade da maioria” para pautar o projeto. São necessários 257 votos favoráveis para que a proposta seja aprovada na Câmara dos Deputados.

Ato a favor da anistia na Paulista
(Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

Discurso de Bolsonaro na em ato a favor da anistia

Em seu discurso, o ex-presidente disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) não teria competência para julgar anistia, começando dizendo:

“Anistia é competência privativa do Congresso Nacional”.

Bolsonaro chamou ao carro de som a Débora Rodrigues dos Santos, pichadora da estátua do STF nos atos de vandalismo.

“Eu não tenho adjetvo pra comentar quem condena mãe de dois filhos a uma pena tão absurda. Só um psicopata para afirmar que aquilo que aconteceu em 8/1 foi uma tentativa de golpe militar. Já tem 2 votos no STF para condená-la a 14 anos de prisão, apesar de agora ela estar em prisão domiciliar. É um absurdo o que acontece”.

E continuou, falando em inglês, que “sorveteiro e pipoqueiro foram condenados por golpe de estado no Brasil”, dizendo dar um recado para o mundo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, pela anistia de envolvidos nos atos de 8 de Janeiro
O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, pela anistia de envolvidos nos atos de 8 de Janeiro (Foto: Bruno Santos/Folhapress)

Bolsonaro prosseguiu:

“O golpe foi dado, afinal o candidato do STF [Lula] está lá na Presidência. Sabíamos o que daria esse governo, afinal eu disse ‘vão sentir saudade da gente’. Tínhamos negócio com o mundo todo, nossa equipe econômica era fantástica, mas a interferência fez mudar o resultado final das eleições de 2022.

O movimento aqui hoje é pela anistia das pessoas de bem: mães e pais e pessoas que nunca pegaram uma arma na vida. Se eu estivesse no Brasil em 8 de janeiro, teria sido preso naquele mesmo dia, e hoje podia até estar morto, assassinado por esse governo.

Mas tenho esperança no Brasil, temos como sair dessa situação. Daqui a 2 semanas, ou 10 dias, a Justiça americana vai começar a investigar o caso Felipe G. Martins, o que foi acusado de fugir do Brasil em 30/12 no avião presidencial no qual fui para Orlando. Chantagearam um tenente-coronel do Exército, e a delação dele foi modificada várias vezes. Acharam que prendendo o garoto, ele faria uma delação. Não conseguiram.

Se acham que vou fugir, estão enganados. Não querem me prender, querem me matar”.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a utilizar um colete à prova de balas neste domingo (06/04) durante um ato político na Avenida Paulista, em São Paulo. O evento foi realizado em apoio ao projeto de lei que prevê anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, data marcada por ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília. A manifestação contou com a presença de governadores, senadores, deputados federais e estaduais, reforçando o tom político da mobilização.

De acordo com a CNN, assessores próximos ao ex-presidente confirmaram que ele usou o colete de proteção por baixo de um casaco verde e amarelo, mantendo o equipamento invisível ao público.

Família Bolsonaro -
A família Bolsonaro (Foto: Divulgação)

A medida segue um protocolo de segurança adotado por Bolsonaro em eventos públicos com grande aglomeração. Há três semanas, em um protesto semelhante realizado na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, o ex-mandatário também vestia o colete de proteção.


Saiba mais:


Essa não é a primeira vez que o ex-presidente adota o uso do equipamento. Em 2023, durante um evento semelhante também realizado na capital paulista, Bolsonaro já havia optado por reforçar a segurança pessoal com o colete balístico. O gesto é visto como uma precaução constante em atos de grande visibilidade e tensão política.

O destaque do evento deste domingo foi a defesa do PL da anistia, projeto que visa perdoar judicialmente os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ) afirmou durante o ato que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deverá seguir a “vontade da maioria” para pautar o projeto. São necessários 257 votos favoráveis para que a proposta seja aprovada na Câmara dos Deputados.

Ato a favor da anistia na Paulista
(Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

Discurso de Bolsonaro na em ato a favor da anistia

Em seu discurso, o ex-presidente disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) não teria competência para julgar anistia, começando dizendo:

“Anistia é competência privativa do Congresso Nacional”.

Bolsonaro chamou ao carro de som a Débora Rodrigues dos Santos, pichadora da estátua do STF nos atos de vandalismo.

“Eu não tenho adjetvo pra comentar quem condena mãe de dois filhos a uma pena tão absurda. Só um psicopata para afirmar que aquilo que aconteceu em 8/1 foi uma tentativa de golpe militar. Já tem 2 votos no STF para condená-la a 14 anos de prisão, apesar de agora ela estar em prisão domiciliar. É um absurdo o que acontece”.

E continuou, falando em inglês, que “sorveteiro e pipoqueiro foram condenados por golpe de estado no Brasil”, dizendo dar um recado para o mundo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, pela anistia de envolvidos nos atos de 8 de Janeiro
O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, pela anistia de envolvidos nos atos de 8 de Janeiro (Foto: Bruno Santos/Folhapress)

Bolsonaro prosseguiu:

“O golpe foi dado, afinal o candidato do STF [Lula] está lá na Presidência. Sabíamos o que daria esse governo, afinal eu disse ‘vão sentir saudade da gente’. Tínhamos negócio com o mundo todo, nossa equipe econômica era fantástica, mas a interferência fez mudar o resultado final das eleições de 2022.

O movimento aqui hoje é pela anistia das pessoas de bem: mães e pais e pessoas que nunca pegaram uma arma na vida. Se eu estivesse no Brasil em 8 de janeiro, teria sido preso naquele mesmo dia, e hoje podia até estar morto, assassinado por esse governo.

Mas tenho esperança no Brasil, temos como sair dessa situação. Daqui a 2 semanas, ou 10 dias, a Justiça americana vai começar a investigar o caso Felipe G. Martins, o que foi acusado de fugir do Brasil em 30/12 no avião presidencial no qual fui para Orlando. Chantagearam um tenente-coronel do Exército, e a delação dele foi modificada várias vezes. Acharam que prendendo o garoto, ele faria uma delação. Não conseguiram.

Se acham que vou fugir, estão enganados. Não querem me prender, querem me matar”.

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