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Bolsonaro teria feito pedido direto a Motta e Alcolumbre para pautar anistia, diz Flávio

PL já afirmou que fará mobilização para que projeto de anistia seja pautado após prisão de Bolsonaro
25/11/25 às 09:45h
Bolsonaro teria feito pedido direto a Motta e Alcolumbre para pautar anistia, diz Flávio

O senador Flávio Bolsonaro (Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES).

O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira (25/11), que o ex-presidente Jair Bolsonaro fez um pedido “direto” aos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, para pautarem a anistia. Ele revelou a informação após visitar o pai, que está preso preventivamente desde sábado (22/11) na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.

“Pediu que a gente insistisse com presidente Motta e Alcolumbre, e que nós pedíssemos pra eles a colocação em pauta do projeto de anistia. É um pedido direto dele aos presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre”, afirmou Flávio.

Na manhã desta terça, Flávio e o irmão Carlos visitaram o pai na sede da PF, após serem autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O PL, partido de Bolsonaro, já anunciou que pretende fazer uma mobilização pela aprovação da proposta. Até o momento, Motta tem se mostrado reticente em pautar a proposta. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, hoje deverá ocorrer nova reunião com lideranças da casa sobre o assunto, mas conversas preliminares apontariam que a pauta deve ficar na gaveta.

O projeto que prevê anistia aos condenados e envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023 pode beneficiar Bolsonaro.


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Risco de fuga

Bolsonaro foi preso no sábado (22) após pedido formulado pela PF, que alegou, em parecer encaminhado ao Supremo, risco de fuga do ex-presidente diante da vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio do pai. O relato foi endossado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, em parecer apresentado ainda na madrugada de sábado.

Na decisão, Moraes citou que Bolsonaro tentou violar a tornozeleira eletrônica. No início da tarde, o ministro retirou o sigilo do vídeo que mostra o ex-presidente confessando ter usado um ferro de solda para queimar o dispositivo preso ao tornozelo.

Na audiência de custódia, Bolsonaro disse ter acreditado que havia uma “escuta” instalada na tornozeleira e tentou abrir apenas a tampa do dispositivo, e não o remover. Ele também declarou ter sofrido “um surto” e negou que tivesse intenção de fugir.

 *Com informações de Metrópoles e Folha de S. Paulo